Ontem, viajando pelo Rio Grande do Norte, em virtude do trabalho, deparo-me com uma situação inusitada.
No almoço, encontro uma figura que tem o alarmante desejo que governar o município que o adotou, mostrando-se simples e humilde. Um verdadeiro cordeiro, quando na verdade, uma naja está dentro dele.
O pior: notoriamente, não cabe nele, a simplicidade que demonstra, quando 11 em cada 10 sabem como é restrita seu círculo de amizades e como é público sua postura aristocrática, que é um dos fatores que tanto impede e afasta a menor possibilidade de crescer no universo político.
Enquanto almoçava, observando o "jeito simples" do cidadão, lembrei da música de Bezerra da Silva, "Candidado Caô Caô".
Ele subiu o morro sem gravata/dizendo que gostava da raça/foi lá na tendinha bebeu cachaça/até bagulho fumou/entrou no meu barracão
E lá usou lata de goiabada como prato/eu logo percebi é mais um candidato/para a próxima eleição...
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.