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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

domingo, 12 de novembro de 2023

INTEGRANTES DO MST SÃO ASSASSINADOS EM ACAMPAMENTO DE PRINCESA ISABEL

Movimento cobra rigor em investigação.

O assassinato de dois integrantes do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra da Paraíba (MST-PB), neste sábado (11), na zona rural do município de Princesa Isabel, no sertão paraibano, gerou revolta em várias células da organização social. 

Durante ataque a tiros ocorrido no sítio Rancho Dantas, foram mortos Aldecy Viturino Barros, de 44 anos e Ana Paula Costa Silva, de 29 anos.

A coordenação geral do MST na Paraíba cobrou, neste domingo (12), apuração rigorosa das forças de segurança do estado, sobre o caso e a prisão dos autores dos ataques a tiros.

BASTA DE VIOLÊNCIA
 
"É com extrema indignação e exigindo justiça, que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra da Paraíba (MST) denuncia os assassinatos de Ana Paula Costa Silva e Aldecy Viturino Barros e pede celeridade nas investigações da polícia junto a secretaria de segurança pública do estado”, diz trecho de nota divulgada pelo MST-PB.

A vítima Ana Paula Costa Silva era acampada, tinha 29 anos e 3 filhos. Já Aldecy Viturino Barros, tinha 44 anos e 2 filhos e era coordenador do acampamento. 

De acordo com relatos dos moradores, eles foram assassinados a tiros por dois homens que chegaram em uma moto dizendo que Aldecy precisava assinar um documento que estava sob posse dos assassinos.

O CRIME

De acordo com o MST-PB, Aldecy se encontrava consertando o telhado do barraco do pai de Ana Paula, em cima de uma escada. Na ocasião estavam também o pai de Ana Paula, seu companheiro e dois amigos da família. Ao começar a descer a escada para atender aos homens que o procuravam, Aldecy foi covardemente surpreendido com vários tiros, os quais também acertaram Ana Paula. Ambos morreram ainda no local.

O caso está sob investigação da polícia civil. 

O MST cobra apuração do crime e a prisão dos autores.

“Enquanto movimento, reafirmamos nossa luta contra toda forma de violência. Aos nossos mortos nenhum segundo de silêncio, mas uma vida toda de luta”, conclui.

Fonte: Fonte 83

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