Novo ministro herda 780 processos que estavam sob responsabilidade de Ricardo Lewandowski.
A sessão foi conduzida pela ministra Rosa Weber, atual presidente do Supremo, que deu as boas-vindas ao novo integrante da Corte.
Na cerimônia, que seguiu protocolo estabelecido pelo regimento interno do tribunal, Zanin dirigiu-se ao plenário acompanhado pelo decano, ministro Gilmar Mendes, e por André Mendonça, magistrado indicado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). No púlpito, Zanin prestou o compromisso de posse, assinou o termo e depois foi conduzido ao assento, ao lado dos dois colegas.
Substituto de Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril, Zanin é o primeiro nomeado por Lula ao Supremo neste terceiro mandato, e teve sua indicação aprovada pelo plenário do Senado, em junho, por 58 votos a 18, após sabatina realizada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Nascido em Piracicaba (SP) e formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Zanin ganhou notoriedade ao realizar a defesa de Lula nos julgamentos da Operação Lava Jato, e foi autor do pedido de habeas corpus que ocasionou na anulação das condenações do atual presidente da república no STF, o que deu ao petista a possibilidade de concorrer às eleições presidenciais de 2022.
Zanin chegou ao Supremo, para a solenidade de posse desta tarde, acompanhado da esposa e dos três filhos, que também acompanharam a cerimônia. Entre outras autoridades dos Três Poderes convidadas, como ministros do STF aposentados, e também ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), além dos presidentes das duas casas legislativas e do Procurador Geral da República, Augusto Aras.
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Fonte: Luís Filipe Pereira
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
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