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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

TEBET ACEITA SER MINISTRA DO PLANEJAMENTO DE LULA

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) aceitou ser ministra do Planejamento do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo apurou o Poder360, a decisão deve ser formalizada ainda nesta 3ª feira (27) em reunião com o petista em Brasília. 

Parte do núcleo lulista considera que Tebet tem perfil econômico muito diferente do de Fernando Haddad (PT), que será o titular da Fazenda, o que poderia criar uma tensão entre os 2 no governo.

No entanto, o futuro ministro da Fazenda elogiou a senadora na 2ª feira (26.dez) ao dizer que ela tem perfil adequado para eventualmente assumir o Ministério do Planejamento no novo governo. 

O nome de Tebet chegou a ser cogitado para outros postos, como os ministérios do Desenvolvimento Social, das Cidades ou do Meio Ambiente. Porém, houve forte reação de petistas e outros aliados contrários à ideia. 

O temor seria que, ao gerenciar programas como o Bolsa Família (atualmente chamado de Auxílio Brasil) e ações como obras de infraestrutura, a emedebista passasse a ter uma ótima vitrine para concorrer novamente à Presidência da República em 2026. 

O futuro ministro de Relações Internacionais, Alexandre Padilha (PT), também confirmou que o PT já recebeu uma sinalização positiva do MDB de que Tebet irá aceitar o convite. 

Perguntado, Padilha não foi claro sobre quem controlará o PPI (Programa de Parcerias de Investimento). O Poder360 apurou que o programa ficaria sob sua responsabilidade. 

“Não existiu nenhuma discussão porque já tem uma estrutura do ministério do planejamento proposta pela transição e foi esse o convite que foi feito a senadora Simone Tebet. Ipea e IBGE fazem parte do ministério do planejamento. O ministério não será nem menor nem maior, independente de quem seja a pessoa que venha a ocupa-lo”, disse. 

O PPI ainda está em indefinido, ao menos publicamente. Esta área ficaria sob o comando de Tebet, dando mais relevância ao Ministério do Planejamento. Neste cenário, o programa sairia do guarda-chuva da Casa Civil de Rui Costa.

Fonte: Matheus Maia e Mariana Haubert/Poder 360

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