Poucos foram tão solidários quanto o amigo. O interesse que o moveu sempre foi o coletivo, para além do individual. Se fosse possível comparar a vida de alguém a um gesto, eu diria que a dele tem o desenho e o calor de um abraço.
Como era terno o nosso amigo! Envolvente. Gregário. Simpático. Onde chegasse, se não dissesse palavra, mesmo assim havia de se perceber estar chegando alguém do bem, uma alma luminosa, cheia de empatia, bondade e de solidariedade.
A vida foi o seu altar.
A celebração da vida, a festa que devia ser, a alegria contida em todos os seus momentos, parte dela criada e impulsionada por seu próprio espírito — amplo e suave.
Por isso nossa ‘baraúna’ permanecerá verde para sempre, entre nós e para as gerações futuras.
O seu povo querido, de quem foi abnegado servidor, levará consigo a memória do amigo solidário.
O ‘segura peão’ jamais será pronunciado nessas terras sem que imediatamente venha a imagem dele, que consagrou a expressão.
Foi o grande pai, o filho amado, o irmão do peito, o tio queridíssimo, o afetuoso amigo — pois todos os adjetivos de qualidade cabem abundantemente sobre quem nos deixa pranteados neste que deveria ser o mais alegre dos dias da semana.
Descanse em paz, meu amigo.
Sua missão na terra foi cumprida lindamente.
Meu abraço comovido,
Napoleão Veras
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.