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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

POR BAIXO CRESCIMENTO E ALTA INFLAÇÃO, BRASIL TERÁ UM DOS PIORES DESEMPENHOS DO MUNDO EM 2022

Dois estudos que o 'Estado de São Paulo' traz hoje mostram que o Brasil criou problemas para si mesmo, além dos problemas que o mundo já têm, e terá um dos piores desempenhos em relação ao crescimento e à inflação.

Um deles mostra que o Brasil deve ficar na lanterna de crescimento econômico entre países emergentes no ano que vem. A análise foi feita a partir de dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de cinco grandes consultorias e bancos.  As expectativas de cinco casas para a economia brasileira – variam de 0,8% a 1,9%. Hoje o Boletim Focus apontou 0,7% de PIB. Já o FMI vê avanço de 1,5%, contra média de 5,1% do mundo emergente. Após o Brasil, os piores desempenhos  são de África do Sul (2,2%) e Chile (2,5%). 

Outro levantamento também do "Estado" mostra que a inflação está acelerando no mundo, mas o Brasil está no grupo das nações com inflação acumulada em 12 meses acima de dois dígitos. Com taxa girando a 10,7%, o país está no time da Argentina, com 51,7% em um ano até setembro, e da Turquia, com 19,6%, no mesmo período. Os Estados Unidos registram inflação anualizada de 6,2%, a maior alta em 30 anos. Apenas a China, que teve uma inflação alta no ano passado, está conseguindo controlar. 

O mercado financeiro já elevou "oficialmente" as estimativas para a inflação ao final deste ano para o patamar de 10,12%, na 33ª revisão consecutiva para cima. Para o término de 2022, a estimativa avançou de 4,79% para 4,96%. É o que mostra o Boletim Focus, relatório semanal divulgado pelo Banco Central (BC).

O choque - que são fatos inesperados que impactam a economia e provocam efeitos sequenciais- veio da Covid e problemas nas cadeias produtivas, principalmente na indústria. No Brasil, teve crise hídrica, que aumentou muito as contas de luz, e a insegurança nas contas públicas.

Também em entrevista ao jornal, a economista Silvia Matos, do IBRE/FGV, diz que o Brasil paga o custo do populismo. O governo deveria ter pensado num programa de auxílio aos informais, impactados com as restrições no ápice da pandemia. O Auxílio emergencial foi feito sem nenhum critério, e muitas pessoas que não precisavam receberam o benefício. 

E depois disso, tinha que ter formulado um programa de assistência, e agora vemos uma sucessão de improvisos. E agora a própria equipe econômica está furando o teto. 

Fonte: Míriam Leitão

Foto: Reprodução

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