País tenta evitar um novo aumento de casos de coronavírus ampliando o grupo de vacinados. Imunização não será obrigatória e pelo menos a metade dos pais já demonstrou interesse em vacinar os filhos.
A campanha de vacinação focada em crianças de 5 a 11 anos, em Israel, começou nesta segunda-feira (22), na tentativa de evitar uma nova onda de coronavírus no país. O imunizante utilizado é o da Pfizer BioNTech, mas com dose menor do que a recebida por jovens e adultos a partir dos 12 anos.
O carregamento da vacina chegou a Israel no domingo (21), e o primeiro-ministro Naftali Bennett – juntamente com as autoridades médicas israelenses – decidiu que a imunização deveria "começar imediatamente".
A imunização não será obrigatória. Os pais poderão decidir se querem imunizar seus filhos ou não, sem temer multas ou outro tipo de retaliação. Mas as crianças vacinadas poderão receber o “Passe verde”, o documento que libera os israelenses para entrar em restaurantes, cinemas, teatros e outros lugares públicos sem precisar fazer testes de Covid-19.
Uma pesquisa de opinião recente revelou que apenas 50% dos pais pretendiam vacinar seus filhos. Agora, com o começo da campanha de vacinação, a expectativa das autoridades é de que mais pais se convençam da importância da imunização.
Transparência
Segundo a imprensa local, 25 mil pessoas já marcaram hora para vacinar as crianças. Mas isso ainda é pouco. Israel tem 1,2 milhão de crianças de 5 a 11 anos, que correspondem a 13% da população.
Em um post no Facebook, o premiê Bennett afirmou saber que “muitas pessoas estão com medo de vacinar as crianças” mesmo não sendo contra a vacinação ou disseminadores de teorias conspiratórias. Segundo Bennett, a resposta a tudo isso é "transparência total”. Ele prometeu revelar todas as informações científicas para os pais para que possam tomar a melhor decisão.
Fonte: G1
Foto: MENAHEM KAHANA / AF
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