A repercussão das ameaças do vigilante viralizou nas redes sociais ao longo da última semana com a divulgação de um vídeo em que mostra o homem com o revólver. O ato havia sido organizado por movimentos feministas como forma de repudiar o feminicídio de Joyce Cilene, morta pelo ex-companheiro a facadas dias antes, e pedir o fim da violência contra as mulheres.
Entenda o caso
Segundo testemunhas, o vigilante identificado como Betuel Chagas teria exigido que as manifestantes abrissem caminho para ele passar com sua moto. No vídeo que circula, é possível vê-lo com uma pistola em punho se movimentando em direção às participantes do evento.
"Ele queria passar. A gente avisou que o ato estava acabando e que, em no máximo cinco minutos, a via estaria liberada. Pedimos até para que ele usasse uma outra via que estava normal. Mas ele quis impor sua vontade, provavelmente porque estava armado e por ter percebido que o ato era majoritariamente comporto por mulheres", argumenta Samara Martins, ativista do Movimento de Mulheres Olga Benario, do Rio Grande do Norte.
"O ato percorreu algumas rua do bairro Alecrim, onde Joyce foi morta, até chegar à praça Gentil Ferreira. A gente já estava finalizando, inclusive avisando aos motoristas, e esse motoqueiro começou a forçar a passagem. Ele foi empurrando a moto por cima das meninas. A gente acredita que ele tenha feito isso porque era um ato de mulheres contra o machismo. Os homens ficam mais valentes nessas situações e os machistas não gostam disso porque que é contra eles. Ouvimos vários xingamentos antes", disse.
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Fonte: Ed Rodrigues Colaboração para Universa, de Pernambuco
Foto: Getty Images/iStockphoto
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