País ainda tem 3,3 milhões de ocupados a menos em relação ao contingente pré-pandemia. Entre as categorias, somente o número de trabalhadores por conta própria cresceu, segundo o IBGE.
O desemprego no Brasil ficou em 14,7% no trimestre encerrado em abril e se manteve em patamar recorde, segundo divulgou nesta quarta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de desempregados totalizou 14,8, milhões de pessoas.
"Essa taxa e o contingente de desocupados mantêm o recorde registrado no trimestre encerrado em março, o maior da série desde 2012", destacou o IBGE.
No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego era menor, de 12,6%. Já o número de desempregados aumentou 15,2% (mais 1,9 milhão de pessoas) na comparação anual e 3,4% (mais 489 mil pessoas) na comparação com o trimestre encerrado em janeiro.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em março, a taxa de desemprego atingiu pela primeira vez a marca recorde de 14,7% e o total de 14,8 milhões de desocupados.
O resultado veio em linha com o esperado pelo mercado. O intervalo das estimativas captadas pelo Valor Data ia de 14,5% a 15,1%, com mediana de 14,7%.
Fonte: G1
Foto: IBGE
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