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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

ALEXANDRIA: COM NÚMEROS EM QUEDA, O RISCO DO "EFEITO SANFONA" É ALTÍSSIMO, SE POPULAÇÃO RELAXAR. INFELIZMENTE, A PANDEMIA NÃO ACABOU

Os números da pandemia têm seguidos dias de queda na cidade de Alexandria.

No Boletim Epidemiológico desta quarta-feira, o 5º dia onde ver-se os índices diminuírem, são 26 casos ativos. Em 24 horas, uma queda de 13,33%.

O município teve neste dia, 05 altas médicas.

No tocante os casos suspeitos, mantém-se estável em relação ao mesmo período. 20 pessoas estão aguardando resultados de exames 

Já os casos monitorados, também registrou diminuição. O percentual de queda foi de 25%. Na terça-feira, contabilizava-se 20 pessoas sendo observadas pela equipe de saúde. Hoje, são 15.

De toda população, 13,20% já teve algum contato com o vírus. Foram 1.790 habitantes que contraíram o vírus.

Os testes negativos somam 9.291, o que equivale a 68,55% de todo contingente populacional. Ressaltar vale, que alguns alexandrienses, ao testarem negativo em um primeiro instante, adquiriram o vírus após o exame.
O percentual de pacientes recuperados, chega a 96,75%

Alexandria registrou desde o início da pandemia, 32 óbitos, que é relativo a 1,78% dos casos confirmados de coronavírus no município.

TERMINA DEPOIMENTO DE CARLOS WIZARD; FRANCISCO MAXIMIANO É O PRÓXIMO

Em vários momentos, os parlamentares exibiram vídeos em que o empresário minimizava as mortes por Covid

Foi encerrada há pouco a sessão da CPI da Covid com Carlos Wizard. Amparado por um habeas corpus concedido pelo STF, o empresário ficou em silêncio durante todo o seu depoimento.

A atitude revoltou os senadores. Em vários momentos, os parlamentares exibiram vídeos em que Carlos Wizard minimizava as mortes de pessoas vítimas do novo coronavírus.

A CPI terá novo depoimento amanhã, às 10h, com o sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano. A Precisa Medicamentos intermediou a compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde. A empresa, segundo o servidor da pasta Luis Ricardo Miranda, teria feito “pressões atípicas” pela liberação de importação do imunizante indiano.

Fonte: O Antagonista

Foto: Pedro frança/Agência Senado

GRUPO DE EMPRESÁRIOS SE REÚNE COM EDUARDO LEITE EM SP

O objetivo do encontro é aproximar os setores público e privado; o governador do RS é um dos nomes cotados pelo PSDB para a disputa de 2022

Um grupo de 25 empresários jantará hoje em São Paulo com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

Segundo o Estadão, participarão do encontro Carlos Gerdau Johannpeter, vice-presidente do conselho da Gerdau, Stéphane Engelhard, vice-presidente do Carrefour, Marina Willisch, vice-presidente da GM e Vittorio Danesi, presidente do grupo de outsourcing e tecnologia Simpress, entre outros nomes.

A reunião acontecerá na casa de Karim Miskulin, do grupo Voto. O objetivo é aproximar os setores público e privado, levar as demandas dos empresários e ouvir as ideias de Eduardo Leite.

Assim como João Doria, o governador do Rio Grande do Sul disputará as prévias do PSDB que definirão o candidato do partido à Presidência da República. A eleição interna da sigla está marcada para o dia 21 de novembro. 

Fonte: O Antagonista

Foto: Gustavo Mansur

RESPONSÁVEL POR PROGRAMA DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE ENTREGA O CARGO

A coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Francieli Fantinato, colocou o cargo à disposição nesta quarta-feira. A servidora nao teria suportado a pressão causada pela CPI da Covid  no Senado

Desde a semana passada circulava nos bastidores a possibilidade de a servidora deixar o cargo. Na quinta-feira EXTRA chegou a questionar oficialmente a pasta sobre o tema, mas o Ministério afirmou que a servidora estava de férias. Na ocasião, Adriana Regina Farias Pontes Lucena constava como coordenadora substituta do Programa. A reportagem perguntou novamente ao Ministério, nesta quarta, sobre a saída de Fantinato, mas ainda não obteve resposta. Segundo relatos, a coordenadora vinha tendo crises de choro devido à pressão enfrentada.

A CPI aprovou a quebra dos sigilos telefônico e telemático de Fantinato, o que pode ajudar a elucidar possíveis irregularidades do ministério no combate à pandemia. No caso da enfermeira, que chegou a ser anunciada informalmente por Queiroga como secretária de Enfrentamento à Covid-19 antes de Luana Araújo, deve ajudar a elucidar o caso em que Daniel Freire, filho do secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, foi vacinado contra a Covid-19 em janeiro em João Pessoa. Na data, ele, que estuda Medicina, estava fora do grupo prioritário.

A servidora de carreira recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve a quebra de sigilo. Na decisão, Alexandre de Moraes destacou que uma CPI pode devassar os dados nesse tipo de caso, no qual teriam poder de magistrados, e evocou a separação entre os Três Poderes.

Fonte: Extra

Foto: Reprodução

EM MEIO ÀS DENÚNCIAS SOBRE VACINAS, ANDRÉ MENDONÇA FAZ LOBBY POR VAGA NO STF

Incentivado por Jair Bolsonaro, Mendonça tem conversado com parlamentares desde o início de junho

O advogado-geral da União, André Mendonça, intensificou seu périplo pelo Senado para tentar atenuar resistências dos senadores em relação à uma eventual indicação ao Supremo Tribunal Federal.

Incentivado por Jair Bolsonaro, Mendonça tem conversado com parlamentares desde o início de junho. Hoje, por exemplo, o ministro teve encontros com congressistas do PSD. Na semana passada, ele esteve com senadores do Podemos. 

Questionado hoje sobre o assunto, o ministro da AGU desconversou: “Não vim tratar desse assunto”, disse o ministro a O Antagonista.

André Mendonça é apontado como futuro indicado de Bolsonaro para assumir a vaga de Marco Aurélio Mello.

Fonte: O Antagonista

Foto: Daniel Estevão

BARROSO REJEITA PEDIDO DE COORDENADORA DO PNI PARA FALTAR ACAREAÇÃO COM LUANA ARAÚJO

O ministro autorizou, no entanto, que Francieli Fantinato fique em silêncio quando julgar necessário

O ministro do STF Luís Roberto Barroso rejeitou um pedido da coordenadora do PNI, Francieli Fantinato, pelo direito de decidir se iria ou não a uma acareação com a infectologista Luana Araújo na CPI da Covid, diz a Crusoé.

Na decisão, Barroso afirmou que o comparecimento à comissão “não representa mera liberalidade do convocado, mas obrigação imposta a todo cidadão”.

“O ministro, porém, permitiu que a coordenadora do PNI silencie quando questionada sobre questões que possam levá-la à autoincriminação. Barroso ainda proibiu a CPI de impor a Francieli medidas restritivas de direito ou privativa de liberdade, como prisão. De acordo com a decisão, ela poderá ser assistida por um advogado e não precisará assinar o termo em que se comprometeria a dizer a verdade.”

Fonte: O Antagonista

Foto: Agência Senado

ARTHUR DO VAL: "SE A PFIZER ACEITASSE PROPINA, BOLSONARO NÃO TERIA DEMORADO"

O deputado estadual (Patriota-SP) comentou a denúncia de que o governo pediu propina de 1 bilhão de reais para fechar um contrato de compra de vacinas

O deputado estadual Arthur do Val (Patriota-SP) se manifestou no Twitter sobre a denúncia de que o governo Jair Bolsonaro pediu propina de 1 bilhão de reais para fechar um contrato de compra de vacinas.

Segundo ele, “se a Pfizer aceitasse propina”, as negociações com o Planalto não teriam demorado tanto.

“Se a Pfizer aceitasse propina, Bolsonaro não teria demorado 330 dias para fechar negócio.

Não foi vírus no computador. Não foi porque a vacina era cara. Não foi por causa da Anvisa. Foi por falta de propina!

‘Me chama de corrupto’ CORRUPTO!“

Fonte: O Antagonista

Foto: Reprodução Instagram

MOURÃO DIZ QUE NÃO HÁ ESPAÇO PARA IMPEACHMENT DE BOLSONARO

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quarta-feira, 30, que não há espaço para impeachment do presidente Jair Bolsonaro prosperar. “Estamos a um ano e pouco das eleições. Vamos deixar o processo seguir e chegar lá em outubro do ano que vem para ver o que acontece”, disse à imprensa.

Partidos de oposição e movimentos sociais apresentam nesta quarta-feira um “superpedido” de impeachment contra Bolsonaro, com demandas já protocoladas na Câmara e a inclusão de acusações de crime de responsabilidade pelo caso de suposto superfaturamento de contratos pedidos de propina para aquisição da vacinas.

Mourão disse ter tomado conhecimento do caso pela imprensa da nova denúncia, publicada ontem pela Folha de S.Paulo, do pagamento de propina à Davati Medical Supply pela assinatura do contrato para a compra de um lote de vacinas Astrazeneca.

Fonte: Isto É

Foto: Agência Brasil

"SUPERPEDIDO DE IMPEACHMENT" DE BOLSONARO É APRESENTADO

Junto com entidades, parlamentares de centro, direita e esquerda entregam na Câmara "superpedido" para a saída do presidente do poder

Entidades, partidos políticos e parlamentares de todos os campos ideológicos apresentaram, na tarde desta quarta-feira (30/6), na Câmara dos Deputados o chamado “superpedido de impeachment” do presidente Jair Bolsonaro, reunindo acusação presentes em outros 100 acusações entregues anteriormente.

De acordo com a advogada Tânia Maria de Oliveira, que assina o pedido e pertence à Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, a petição não chega a atribuir responsabilidade ao presidente da República no suposto esquema de propina envolvendo a compra de vacinas pelo Ministério da Saúde.

Segundo a advogada, as denúncias fazem parte do pedido, no entanto, como matéria que precisar ser ainda investigada pela CPI e pelo Judiciário. O assunto, porém, de acordo com Tânia Oliveira, poderá ser apresentado em um adendo, caso fique comprovado que Bolsonaro sabia do esquema.

“Este assunto é mencionado como fato a ser investigado, porque não há ainda nada que ligue o presidente da República a esses fatos. Não há nada ainda que diz que ele sabia”, esclareceu a advogada. “Vamos mencionar como um fato a ser investigado pela CPI e não como uma fato a ser imputado ao presidente.”

Tânia Oliveira, no entanto, aponta que o crime de prevaricação do presidente da República no caso da vacina indiana Covaxin já está caracterizado.

“Levamos muito a sério uma acusação de crime, e todos os crimes que estamos imputando ele praticou mesmo. Por exemplo: prevaricação. Bolsonaro não negou que conversou com o deputado Luis Miranda e que ele sabia. Ele deixou de investigar os fatos criminosos. Isso é prevaricação”, explicou a advogada.

“Agora, se lá na frente ficar comprovado, nada impede que apresentemos um adendo a esse pedido.”

O líder do PT na Câmara, deputado Euvino Bohn Gass (RS), afirmou: “Incluímos no ‘superpedido’ o tema do superfaturamento da vacina indiana, denúncias que vieram a partir do deputado Luis Miranda. Esse novo tema poderá ser motivo de outro pedido a ser apresentado na sequencia. É importante ressaltar que a denúncia de propina é algo que reforça a necessidade do impeachment”, disse o líder.

Trâmite

Para ganhar tramitação, “o superpedido” depende de decisão do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL).

Fonte: Metrópoles

Foto: Gustavo Moreno

"PARE DE OLHAR NO ESPELHO", DIZ AZIZ A BOLSONARO APÓS SER CHAMADO DE BANDIDO

Presidente da CPI respondeu a Bolsonaro durante sessão que ouve o empresário Carlos Wizard

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM) mandou recado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante sessão da comissão nesta quarta-feira após ser  chamado de 'bandido' pelo chefe do executivo durante evento em Ponta Porã (MS).

"O presidente tem falado por aí que os membros dessa CPI são bandidos. Presidente, pare de olhar no espelho e falar com ele. Quando a gente olha no espelho dá nisso", rebateu o senador.

Mais cedo, em evento durante inauguração de uma estação radar da Força Aérea Brasileira (FAB), Bolsonaro subiu o tom contra a comissão parlamentar de inquérito, dizendo que é composta por "sete bandidos".

Não conseguem nos atingir. Não vai ser com mentiras ou com CPI integrada por sete bandidos que vão nos tirar daqui", disse Bolsonaro.

Fonte: Último Segundo

Foto: Agência Senado

DELEGADO SE PASSOU POR MULHER PARA ENCOMENDAR ROUPAS QUE ELE MESMO APREENDEU

Investigação do MP descobriu que Maurício Demétrio fez pedido de mil camisas com estampas dos minions e, semanas depois, apreendeu mercadorias em ação planejada para prejudicar delegado que o investigava

O delegado Maurcio Demétrio Afonso Alves, preso na manhã desta quarta-feira , é acusado de se passar por mulher para fazer uma encomenda de camisas numa confecção com o objetivo de apreendê-las e incriminar o dono da loja, o também delegado Marcelo Machado Portugal. A apreensão, de fato, foi realizada: em março passado, Demétrio foi à estamparia, na Tijuca, e apreendeu mil camisas que ele mesmo havia encomendado semanas antes, com desenhos dos "minions" — personagens do filme "Meu Malvado Favorito". O delegado justificou a apreensão alegando que os produtos eram falsificados. Machado, que era lotado na Corregedoria da Polícia Civil investigava Demétrio pela cobrança de propinas a comerciantes, foi preso na ocasião.

A farsa foi descoberta pelo  Ministério Público do Rio ao analisar dados de um aparelho celular apreendido por Demétrio na loja de Machado. O aparelho era usado exclusivamente para atender interessados em fazer encomendas e passou a ser analisado pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) após o sócio de Machado afirmar que a maior parte das camisas apreendidas foram encomendadas por uma só pessoa, que se identificava como "Ana" pelo WhatsApp.

Segundo o depoimento do sócio de Machado, o delegado, se passando pela mulher, disse aos funcionários da loja que era funcionária de ONG que detinha os direitos autorais para produzir as camisas para crianças que ajudavam, não demonstrou interesse pela qualidade das camisas e impressões, não se opôs ao preço cobrado e afirmou que tinha pressa em pagar com dinheiro em espécie. O delegado fez o pagamento pelas camisas, mas postergou a retirada do material, que acabou não acontecendo por conta da operação forjada.

A partir da quebra de sigilo do aparelho da loja, o Gaeco descobriu que a linha do celular usado por "Ana" foi criada com dados falsos. No entanto, foi possível descobrir onde o aparelho era usado: na Barra da Tijuca, cercania do condomínio onde mora Maurício Demétrio. Além disso, a partir de dados disponibilizado pela WhatsApp, os investigadores também descobriram que a agenda do aparelho usado por Ana tinha, entre os poucos contatos cadastrados, os números de Demétrio e de sua esposa, Verlaine da Costa Pereira Alves.

Por fim, também a partir de dados enviados ao MP pela operadora de telefonia responsável pela linha, os promotores conseguiram concluir que o telefone se conectava á internet por meio do celular pessoal do próprio Demétrio e da internet fixa da casa do delegado.
Paralelamente à encomenda, Demétrio preparou a operação contra a loja: no dia em que "Ana" foi informada, por mensagem de WhatsApp, que as camisas estavam prontas, o delegado pediu, no Plantão Judiciário, a decretação de busca e apreensão na loja. O juiz do plantão nega o pedido — e "Ana" passa a postergar a retirada das encomendas até que o pedido chegue a outro juiz, que autoriza a busca na loja. À época, Demétrio batizou a operação na loja de "Raposa no Galinheiro".

Segundo a denúncia contra Demétrio, as provas mostram "de forma inatacável o quanto nefasta e perigosa é a organização criminosa capitaneada por Maurício Demétrio, capaz de utilizar seu poder como autoridade policial e toda a estrutura que a Polícia Civil lhe provê, para de forma ardilosa tramar flagrante preparado contra colega delegado de polícia, criando o palco que almejava para manipular a imprensa e, por meio desta, a opinião pública, de forma a caluniar e desacreditar severamente autoridades que atuaram na investigação instaurada contra sua organização criminosa".

Demétrio foi titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) entre março de 2018 e março de 2021. Atualmente estava à frente da Delegacia do Consumidor (Decon). Na ação desta quarta, foram presos, além de Demétrio, os policiais civis Celso de Freitas Guimarães Junior, Vinicius Cabral de Oliveira e Luiz Augusto Nascimento Aloise, além do perito José Alexandre Duarte. Eles são acusados de tentarem prejudizar investigações que apuravam o recebimento de propina pelo grupo.
A Corregedoria de Polícia Civil, que não participou da operação dessa quarta-feira, informou por nota que já possui procedimentos abertos sobre este caso e solicitará informações ao Ministério Público sobre a operação de hoje para juntar nas investigações

Fonte: Agência O Globo
Foto: Reprodução

PRECISA PROJETAVA FATURAR R$ 800 MILHÕES COM REDE PRIVADA

Empresa que está no centro das suspeitas envolvendo a compra da Covaxin pelo governo de Jair Bolsonaro, a Precisa Medicamentos esperava receber pelo menos R$ 800 milhões com a venda do imunizante indiano a clínicas privadas. O Estadão teve acesso ao contrato firmado entre Frederico Maximiano, sócio da Precisa, com a Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC), em janeiro deste ano.


No momento em que havia uma corrida mundial de governos pelo imunizante, a empresa previa cobrar até US$ 40 por dose que seria vendida na rede privada, o dobro do preço máximo estipulado pela fabricante, o laboratório Bharat Biotech, para exportação. A CPI da Covid apura se houve atraso intencional na compra de imunizantes pelo governo de Jair Bolsonaro para favorecer iniciativas como a da Precisa.

O contrato com a associação foi fechado ao mesmo tempo em que a empresa negociava a venda da Covaxin ao governo brasileiro. O plano de Maximiano era fornecer 20 milhões de doses para o Ministério da Saúde, para serem distribuídas na rede pública – contrato que foi suspenso ontem pelo governo -, e outras 5 milhões para as clínicas venderem a seus clientes. O acordo com a pasta, assinado no mês seguinte por R$ 1,61 bilhão, é alvo de investigação do Ministério Público Federal e da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado.

O contrato entre Precisa e o presidente da ABCVAC, Geraldo Barbosa, foi assinado no dia 29 de janeiro, três semanas depois de uma visita que Maximiano fez à embaixada brasileira na Índia. Em telegrama que trata do encontro, revelado pelo Estadão, o embaixador André Aranha Corrêa do Lago diz que o empresário afirmou representar a entidade e o motivo da visita ao país asiático era firmar parcerias comerciais. Na ocasião, segundo o documento, Maximiano revelou que negociava até mesmo a abertura de linha de crédito com o Ministério da Economia para clínicas privadas comprarem vacinas.

Como mostrou o Estadão, a Precisa ampliou seus contratos com o poder público federal após a posse de Bolsonaro. 

Antes, havia assinado apenas um contrato com o governo, de R$ 27,4 milhões, para fornecer preservativos femininos ao Ministério da Saúde. Desde 2019, primeiro ano de Bolsonaro, a Precisa fechou ou intermediou acordos que somam R$ 1,67 bilhão. Na atual gestão, Maximiano também ganhou acesso a ministérios, à embaixada do Brasil na Índia e ao BNDES, neste último levado pelo próprio filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), como revelou a revista Veja.

Na mesma época em que a Precisa assinou o contrato com a ABCVAC, a proposta de a iniciativa privada comprar vacinas contra covid-19 em meio à corrida mundial pelo produto foi defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e por Bolsonaro. Em declaração no dia 26 de janeiro, em evento de um banco, eles se disseram favoráveis desde que houvesse repasse de parte das doses para a rede pública de saúde. Naquele momento, o governo já vinha sendo fortemente cobrado pelos atrasos na vacinação e a demora para comprar imunizantes.

Para o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), o apoio do governo à venda para iniciativa privada ao mesmo tempo em que atrasava a compra dos imunizantes na rede pública deve ser investigada. “Não tem para vender para os países, como vai vender para clínica privada?”

O depoimento de Maximiano na CPI está previsto para amanhã. Uma das linhas de investigação dos senadores é saber se o empresário foi favorecido nas negociações com as clínicas privadas, o que poderia configurar crime de advocacia administrativa – quando o setor público é utilizado indevidamente para interesses privados.

Em reunião na noite de segunda-feira, o G7, grupo de senadores independentes e de oposição da CPI, decidiu também pela convocação do embaixador do Brasil na Índia para depor na comissão. O requerimento deve ser votado na sessão de hoje.

Apesar de o contrato entre Precisa e ABCVAC ter sido assinado em janeiro, a compra das vacinas não saiu do papel por questões legais. A lei que permitiu a aquisição dos produtos pela iniciativa privada, aprovada em março no Congresso, prevê o repasse de 100% das doses para a vacinação na rede pública e proíbe a cobrança pela aplicação, o que inviabiliza a venda pelas clínicas privadas.

Fonte: Isto É

Foto: Reprodução

"OPOSIÇÃO NÃO VAI CONSEGUIR CARIMBAR NO PRESIDENTE O MODUS OPERANDI DO PT", DIZ FABIO FARIA

O ministro tentou rebater a revelação de que um servidor do Ministério da Saúde pediu propina em uma negociação por vacinas

Direto de Barcelona, onde, em tese, cumpre agenda oficial, o “ministro da Propaganda” de Jair Bolsonaro, Fábio Faria, tentou defender o presidente das acusações de que integrantes do governo pediram propina em negociações para a compra de vacinas.

No Twitter, Faria, que defendia Lula com entusiasmo, disse que oposição tenta carimbar em Bolsonaro as práticas petistas.

“A oposição não vai conseguir carimbar no PR o modus operandi do PT de desvios, corrupção e prisões. Faz algum sentido, se não criar confusão e tentar atribuir ao Gov. práticas do passado? Parem. Há vacinas. E toda suspeita será investigada, com transparência e honestidade.”

O ministro, que, em tese,  afirmou que o servidor Roberto Ferreira Dias, que seria responsável pelo pedido de propina já foi exonerado.

Fonte: O Antagonista

Foto: Isac Nóbrega

"CURRÍCULO DO CARA É MUITO BOM", DIZ MANDETTA, SOBRE SERVIDOR ACUSADO DE PEDIR PROPINA

Roberto Dias Ferreira, exonerado nesta quarta-feira, foi nomeado pelo ex-ministro em 2019

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta comentou nesta quarta-feira (30) a revelação da denúncia de que o secretário do Departamento de Logística da pasta, Roberto Dias Ferreira, teria pedido propina na negociação por vacinas. Ele foi exonerado hoje pela manhã.

O servidor foi nomeado para o cargo por Mandetta, em 2019. O ex-ministro procurou se distanciar do escândalo.

“O currículo do cara é muito bom e o desempenho foi bom. Ele sempre teve uma postura técnica, correta. Ele [Dias] permaneceu no ministério quando Bolsonaro se aproximou do centrão. Se ele permaneceu por questões políticas, não tenho como dizer”, disse Mandetta à Folha.

No Twitter, o ex-ministro disse que tentou combater o surgimento de esquemas de corrupção enquanto esteve à frente da pasta.

“Quando ministro, estruturei um departamento inteiro para evitar a corrupção. Essa estrutura não existia. Foi o primeiro ministério a criar algo do tipo. Todas as minhas reuniões eram a portas abertas e gravadas. O combate à corrupção começa pelo exemplo de quem lidera.”

Fonte: O Antagonista

Foto: Erasmo Salomão

"BARROS VAI SER ENTREGUE ÀS PIRANHAS PARA SALVAR BOLSONARO", DIZ FROTA

Eleito na onda bolsonarista em 2018 e rompido com o governo desde 2019, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) assina hoje seu décimo pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Frota é um dos signatários do chamado superpedido de impeachment. Na avaliação dele, integrantes da tropa de choque do Planalto vão entregar a “cabeça” do líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), para preservar o presidente.

“Fui o primeiro a dizer que este governo é corrupto. E fui massacrado por isso. Agora entendem que é um governo de bandido, de propineiro”, disse ao Congresso em Foco. “Barros vai ser entregue às piranhas para salvar Bolsonaro”, acrescentou, em alusão ao deputado suspeito de participar de esquema de corrupção no Ministério da Saúde.

Frota entregou hoje ao relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), documentos que indicam, segundo ele, que pessoas investigadas na CPI das Fake News estão por trás dos ataques a membros da atual comissão parlamentar de inquérito. Segundo ele, os nomes têm ligação com gabinetes de parlamentares, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Para o deputado, que trocou o PSL pelo PSDB depois de ter rompido com Bolsonaro, o Centrão ainda apoia Bolsonaro por receber as benesses do Planalto, como emendas parlamentares e cargos na administração federal. “Agora estão confabulando como livrar o Bolsonaro. “O Centrão é dinheiro na mão, calcinha no chão”, emendou.

Alexandre Frota lembra que o Centrão apoiou os governos Lula, Dilma e Michel Temer e não terá dificuldade em romper com Bolsonaro se constatar que o presidente está caindo. “Bolsonaro está sentado no colo do Arthur Lira. Se ele derrapar, cai”, disse o deputado.

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Fonte: Congresso em Foco
Foto: Luis Macedo

PAGAMENTOS INDEVIDOS DO AUXÍLIO EMERGENCIAL RESULTAM DA FALTA DE BASE DE DADOS UNIFICADA, DIZ DANTAS

Ministro do TCU também criticou governo pela gestão da pandemia

Bruno Dantas disse há pouco, durante sessão do TCU que analisa as contas de 2020 do governo Jair Bolsonaro, que os pagamento indevidos do auxílio emergencial são resultado da falta de unificação das base de dados do governo.

Ele afirmou que foram R$ 46 bilhões “de benefícios pagos a pessoas que não preenchiam os requisitos

Essa foi a mesma opinião de Raimundo Carreiro, que pediu, durante seu voto, mais pressão do TCU pela aceleração da informatização do governo.

Apesar das críticas, os dois ministros acompanharam o parecer do relator, Walton Alencar Rodrigues, que opinou pela aprovação das contas do governo com ressalvas.

Dantas disse ainda “a falta de coordenação e ações sanitárias contribuiu” para o Brasil atingir “uma das maiores taxas de morte por milhões de habitantes” do mundo.

“Ingressamos na segunda onda e dela ainda não saímos”, afirmou, complementando que “países que investiram de forma adequada em prevenção e vacinação” estão voltando à normalidade.

Parecer do relator

Walton Alencar Rodrigues opinou hoje pela aprovação das contas do governo Jair Bolsonaro com ressalvas. Segundo o ministro do TCU, é preciso atenção ao acesso aos dados pelas equipes da corte e à superavaliação de valores previdenciários.

Ele destacou que as principais desconformidades encontradas foram:

A execução de despesa sem suficiente dotação no orçamento de investimento pela Caixa Econômica Federal;

O não cumprimento da aplicação mínima de recursos destinados à irrigação do Centro-Oeste; e

A insuficiência de informações relativas às prioridades e metas no orçamento de 2020.

Fonte: O Antagonista

Foto: Reprodução TCU

"NÃO VAI SER COM MENTIRAS QUE VÃO NOS TIRAR DAQUI, DIZ BOLSONARO

Durante cerimônia no Mato Grosso do Sul, o presidente atacou integrantes da CPI, mas não comentou os escândalos envolvendo a compra de vacinas

O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que o governo é alvo de mentiras da imprensa. A declaração ocorre no dia seguinte à revelação de que o governo pediu propina em uma negociação de compra de vacinas e de que o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, tentou comprar o silêncio de Luis Miranda.

Durante a inauguração de uma estação de radar em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, Bolsonaro não citou diretamente os casos, mas chamou integrantes da CPI de bandidos.

Não conseguem nos atingir. Não vai ser com mentiras ou com CPI integrada por sete bandidos que vão nos tirar daqui. Temos uma missão pela frente: conduzir o destino de nossa nação.”

Fonte: O Antagonista

Foto: Adriano Machado

"MACHÕES DA INTERNET FICAM CALADINHOS NA CPI", DIZ RENAN CALHEIROS DIANTE DO SILÊNCIO DE CARLOS WIZARD

Empresário suspeito de integrar gabinete paralelo que fazia conselhos ao presidente sobre pandemia foi à CPI nesta quarta, mas disse que não responderia perguntas dos senadores.

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), provocou na sessão desta quarta-feira (30) o depoente Carlos Wizard, empresário. Diante da opção de Wizard de não responder perguntas de senadores na comissão, Renan disse que "machões da internet" ficam calados na CPI.

"O Brasil está vendo que os machões da internet ficam caladinhos na CPI", afirmou o relator.

Wizard foi chamado a depor na CPI para esclarecer as suspeitas de que faz parte de um gabinete paralelo. Segundo a cúpula da comissão, esse grupo, que funcionava paralelamente ao Ministério da Saúde, aconselhou o presidente Jair Bolsonaro sobre a pandemia com ideias ineficazes e contrárias à ciência.

O empresário deveria ter comparecido à CPI inicialmente no dia 17 de junho. No, entanto, ele não foi à comissão, alegando que estava nos Estados Unidos, acompanhando o tratamento de saúde de uma familiar.

Na sessão desta quarta, Wizard disse que estava nos Estados Unidos com a filha, gestante, e que se trata de uma gravidez de risco.

Wizard negou ter conhecimento de 'gabinete paralelo'

No começo da sessão desta quarta, Carlos Wizard fez uma fala de 15 minutos, na qual disse que nunca participou e não tem conhecimento do gabinete paralelo.

Em seguida, ele disse que ficaria em silêncio e não responderia a nenhuma pergunta dos senadores, se valendo de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Mesmo assim, Renan fez questionamentos a Wizard. O empresário retrucava, seguidas vezes, dizendo apenas que se reservava ao direito de ficar em silêncio. Ele fez o mesmo diante de perguntas de senadores que o questionaram depois de Renan.

Fonte: G1

Foto: Reprodução

BOLSONARISMO PERDEU 20 FIGURINHAS IMPORTANTES EM 2 ANOS E MEIO DE GOVERNO

Deputados, empresários e militares mudaram de lado depois das eleições; leia lista

“Eu não rompi com ninguém”. Com essa frase, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) chegou ao Senado Federal na última 6ª feira (25.jun.2021) para depor na CPI da Covid. De colete à prova de balas e com uma Bíblia nas mãos, estava a um passo de dar uma das mais importantes declarações colhidas pela Comissão Parlamentar de Inquérito até o momento.

Luis Miranda e o irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, disseram que Bolsonaro mencionou o líder do Governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), quando foi informado, em reunião no dia 20 de março, sobre as suspeitas de irregularidades envolvendo a aquisição da vacina Covaxin.

O contrato no valor de R$ 1,6 bilhão firmado com a Precisa Medicamentos era direcionado para a compra de 20 milhões de doses do imunizante indiano. Os irmãos relataram a ocorrência de uma “pressão atípica” para que a aquisição fosse aprovada pelo Ministério da Saúde.

O impasse envolvendo o caso Covaxin e as alegações do deputado Luis Miranda sobre o governo irritaram o presidente Jair Bolsonaro, que ganhou, mesmo que o congressista não admita, mais um ex-aliado. Miranda faz parte de uma lista de pelo menos 20 nomes que deixaram de apoiar o chefe do Executivo depois do início do seu mandato.

Em 2 anos e 7 meses de governo, Bolsonaro coleciona uma lista de ex-aliados. A maior parte dos nomes são de pessoas do seu ex-partido, o PSL. Entre os congressistas que deixaram de apoiar o presidente, pelo menos 7 são ou foram da legenda.

Ainda no 1º ano de mandato, Bolsonaro protagonizou uma disputa com o presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), pelo controle da sigla. O partido tinha saído de 1 deputado eleito em 2014 para 52 em 2018, puxados pelo bolsonarismo.

A crise na legenda se intensificou depois que Bolsonaro retirou a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) da liderança do Governo no Congresso. A legenda ficou dividida entre bolsonaristas e bivaristas em meio ao impasse para a escolha do líder do partido na Câmara. As divergências resultaram na saída de Bolsonaro do partido em novembro 2019.

Fonte: Poder360

Foto: Poder360

OTTO ALENCAR DISCUTE COM ADVOGADO DE WIZARD E AMEAÇA CHAMAR POLÍCIA LEGISLATIVA

CPI recebe o empresário Carlos Wizard, que manifestou seu desejo de permanecer em silêncio. Discussão ocorreu no momento em que o senador Otto Alencar ocupava a cadeira de presidente da Comissão.

O senador Otto Alencar (PSD-BA) discutiu com o advogado do empresário Carlos Wizard, durante a sessão da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Covid-19 , nesta quarta-feira (30). O senador comparou a aparência do advogado com a de seu cliente Carlos WIzard.

Otto Alencar fez referência à aparência do advogado, sugerindo que ele estaria mais "corado", como se tivesse tomado "banho de mar", e "vermelho" por conta do sol, para comparar a postura do seu cliente, o empresário Carlos Wizard, que de acordo com o senador, teria "amarelado" por ficar em silêncio na CPI.

O comentário de Otto não agradou o advogado, que respondeu. O senador cortou a palavra do jurista. Em resposta o advogado chamou Otto de covarde por não permitir que ele respondesse a comparação do senador.

Otto Alencar ficou indignado ao ser chamado de covarde, e disse que chamaria a Polícia Legislativa para retirar o advogado da sessão. 

Fonte: Último Segundo

Foto: TV Senado

"VOSSA EXCELÊNCIA É O MAIOR PALHAÇO QUE TEM AQUI", DIZ OMAR AZIZ PARA MARCOS ROGÉRIO

O senador governista disse que a comissão era um "circo"

Após mais uma tentativa de obstrução por parte do senador governista Marcos Rogério (DEM-RO), o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), criticou a postura do colega de comissão.

Ao tentar defender o governo durante o depoimento do empresário Carlos Wizard, Marcos Rogério afirmou: “Essa é a CPI do circo.”

O presidente da CPI, por sua vez, respondeu: “É do circo sim. Vossa Excelência é o maior palhaço aqui.”


Fonte: O Antagonista

Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado

WIZARD FOGE DAS PERGUNTAS DA CPI E SE MANTÉM EM SILÊNCIO

Em sua fala inicial, Wizard justificou a presença na CPI por acompanhar a filha grávida que está nos Estados Unidos. O empresário também declamou passagens bíblicas e negou participar do grupo de aconselhamento do presidente durante a pandemia.

"Jamais tomei conhecimento de gabinete paralelo, jamais fui convidado, abordado, convidado, para participar de qualquer gabinete paralelo", disse o empresário em sua fala inicial. Wizard disse ainda que nunca esteve em reuniões privadas com Jair Bolsonaro.

Após sua fala, o empresário afirmou que permaneceria em silêncio durante a oitiva. Wizard obteve do Supremo Tribunal Federal (STF) habeas corpus que lhe dá direito a não responder às perguntas dos senadores.

Omar Aziz pediu recurso ao STF para que o ministro Luiz Roberto Barroso revisse a decisão que permitia o silêncio do empresário. A senadora Simone Tebet sugeriu que a comissão votasse um ofício para que Wizard passasse da condição de testemunha para convidado.

O clima da CPI esquentou quando o senador Otto Alencar se referiu ao advogado Alberto Zacarias Toron, de Wizard, dizendo: "Seu advogado tá muito bronzeado, laranja, e o senhor amarelou." O advogado se rebateu afirmando que o senador é "covarde". Otto chegou a chamar a polícia legislativa para retirá-lo da reunião. Os demais senadores tentaram acalmar os ânimos.

"Tudo não passou de um grande engano e vossa excelência não é um homem covarde", disse Alberto Zacarias Toron.

Requerimentos

Após intensa discussão entre senadores da base aliada do governo e o presidente da comissão, Omar Aziz, o colegiado aprovou em bloco uma série de requerimentos apresentados à CPI. Os pedidos foram votados à revelia de Marcos Rogério e Luis Carlos Heinze.

As próximas oitivas foram agendadas de acordo com as denúncias de esquema na compra de vacinas.

Quinta-feira (1º) - Representante da empresa Precisa, Francisco Emerson Maximiano

Sexta-feira (2) - Luiz Paulo Dominguetti, da Davati Medical Supply

Já na semana que vem, a CPI ouve:

Terça-feira (6) - Deputado Luis Miranda

Quarta-feira (7) - o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias Ferreira

Quinta-feira (8) - o deputado Ricardo Barros

Fonte: Congresso em Foco

Foto: Edílson Lima

"MINISTÉRIO DA SAÚDE É A PETROBRAS DE BOLSONARO", DIZ VICE-LÍDER DO PSD

A sucessão de denúncias de corrupção envolvendo o Ministério da Saúde reforçou o discurso dentro do PSD de afastamento do presidente Jair Bolsonaro. Vice-líder da bancada na Câmara, o deputado Fabio Trad (MS) fez, nesta quarta-feira (30), um apelo ao presidente do partido, Gilberto Kassab, para que a legenda se afaste definitivamente de Bolsonaro.

Para Trad, não há comparação entre as acusações feitas contra Bolsonaro e as que resultaram no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. No caso de Dilma, observou, o questionamento era sobre uma manobra orçamentária. Agora, destacou, as denúncias são de crime, tanto em relação ao comportamento do presidente diante da pandemia quanto à suspeita de que o Bolsonaro prevaricou, ao não determinar investigação de um esquema de corrupção na compra de vacinas.

“O Ministério da Saúde é a Petrobras de Bolsonaro”, disse Trad ao Congresso em Foco Insider, em alusão aos desvios na estatal petrolífera que desencadearam a queda de Dilma.

Fonte: Congresso em Foco

Foto: Luis Macedo

PESSOAS COM CONDIÇÃO SANGUÍNEA RARA NÃO DEVEM TOMAR VACINA ASTRAZENECA CONTRA COVID-19, DIZ CANADÁ

Agência canadense está atualizando o rótulo do produto e informou que pessoas com histórico de síndrome de extravasamento capilar não devem receber o imunizante

A Health Canada, órgão governamental equivalente a um Ministério da Saúde canadense, recomendou que pessoas com histórico de síndrome de extravasamento capilar não sejam vacinadas com o imunizante contra a Covid-19 desenvolvido por Oxford/AstraZeneca.

Em um comunicado na terça-feira, a agência anunciou que está atualizando o rótulo da vacina para adicionar a síndrome como um potencial efeito colateral, com um aviso para que os pacientes com histórico não recebam o imunizante.

A síndrome de extravasamento capilar é uma condição muito rara e grave que causa vazamento de fluidos de pequenos vasos sanguíneos (capilares), resultando em inchaço dos membros, pressão arterial baixa, espessamento do sangue e níveis baixos de uma proteína importante.

A Health Canada e a Agência de Saúde Pública do Canadá têm monitorado essa condição desde que foi levantada como uma preocupação potencial de segurança pela Agência Europeia de Medicamentos em abril, acrescentou o comunicado.

Até 11 de junho, um caso da síndrome após a vacinação com o imunizante da AstraZeneca foi relatado no país, informou a Health Canada.

No início deste mês, o comitê de segurança da Agência Europeia de Medicamentos disse que a síndrome de extravasamento capilar deve ser adicionada como um novo efeito colateral ao rótulo da vacina da AstraZeneca, mas destacou que os casos são raros.

Fonte: O Globo

Foto: Sony Tumbelaka

DORIA DIZ QUE MINISTÉRIO DA SAÚDE GUARDA 678 MIL DOSES DOADAS DA JANSSEN PELOS EUA

Segundo governador, doses estão estocadas desde sexta (25)

João Doria pediu nesta quarta (30) ao Ministério da Saúde que libere um estoque de vacinas da Janssen guardado desde sexta-feira.

“Nós temos aqui um alerta a fazer (…) O governo do Estado de São Paulo solicita ao Ministério da Saúde a imediata liberação de 678 mil vacinas da Janssen que estão estocadas no depósito do Ministério da Saúde desde o dia 25 de junho [sexta-feira]. Faço isso em nome de todos os governadores dos estados brasileiros”, disse, em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

As doses estocadas são parte dos 3 milhões doados pelo governo dos EUA, segundo Doria.

“Até dá a impressão de que o Ministério da Saúde não tem pressa”.

Fonte: O Antagonista

Foto: Reprodução

"O SENHOR NÃO TEVE CORAGEM", DIZ OTTO A WIZARD

Senador assumiu o comando da CPI e criticou empresário por recusar-se a responder às perguntas

Otto Alencar (PSD-BA) assumiu provisoriamente o comando da CPI da Covid e cobrou coragem de Carlos Wizard, que permanece em silêncio no interrogatório.

“Entre todas as virtudes do homem, a coragem é a principal. Porque dela depende todas as outras. O senhor não teve coragem hoje de dizer aquilo que foi perguntado aqui, embora tenha visto os vídeos em que falava com clareza”, disse o senador, olhando para o empresário e a seu lado.


Fonte: O Antagonista

Foto: TV Senado

HEINZE DIZ QUE NÃO APOIA PRORROGAÇÃO DA CPI PORQUE "O MOMENTO DEVERIA SER DE UNIÃO"

O senador do PP, mesmo partido de Ricardo Barros, é pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul, com o apoio de Jair Bolsonaro

Como noticiamos mais cedo, a bancada do PP de Ricardo Barros no Senado não assinou o requerimento que pede a prorrogação da CPI da Covid.

O senador Luis Carlos Heinze (PP) disse a O Antagonista que não assinou porque “o momento deveria ser de união para enfrentarmos esta crise”.

Heinze afirmou também que a CPI já tem “relatório pronto” e criticou o que chamou de “ações que montam um verdadeiro circo midiático na tentativa de destruir o governo Bolsonaro”.

“Sabemos que uma CPI paralisa os trabalhos do Congresso Nacional, além de ter um custo muito alto para a nação.”

Heinze é pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul, com o apoio de Jair Bolsonaro.

“O governo federal sempre respondeu de forma eficaz aos pedidos dos entes federados. Basta olhar a ordem dos repasses aos estados e municípios. Até agora a CPI foi política e não demonstra razão alguma para prosseguir”, acrescentou.

Fonte: O Antagonista

Foto: Agência Senado

E AGORA, ARTHUR LIRA?

Sentado sobre uma pilha de mais de 120 pedidos de impeachment contra Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse em entrevista ao jornal O Globo que não via circunstâncias para discutir a possibilidade de afastamento do capitão do maior cargo da República. Para quem tem o mínimo de bom senso, a afirmação de Lira soa como ironia barata, já que foi feita na época em que batíamos a triste marca de 500 mil mortes pela Covid no País. Se a perda de meio milhão de vidas de brasileiros não é uma circunstância minimamente razoável para fazer com que o presidente da Câmara mova uma palha no sentido de afastar o mandatário do poder, fica a dúvida: o que seria então razoável?

Além do volume assombroso de mortos, existem muitos outros motivos que já deveriam ter tirado o deputado de sua inércia oportunista. Não bastassem os que já estão sobre a mesa, nesta terça-feira, surgem ainda mais dois, aparentemente muito graves. O primeiro, vem à luz com a entrevista de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante de uma vendedora de vacinas, à Folha, na qual revelou que o governo Bolsonaro cobrou US$ 1 por dose de vacina em propina.

O mesmo aconteceu com o deputado federal, Luis Miranda (DEM-DF), que denunciou as suspeitas de corrupção na compra da vacina da Covaxin a Bolsonaro em 20 de março. Poucos dias depois, Miranda admitiu ter recebido proposta de suborno em troca de seu silêncio para não atrapalhar nas negociações para a aquisição do imunizante.

As novas denúncias caíram como uma bomba em Brasília. As redes sociais foram tomadas por pedidos de impeachment-já e por cobranças por alguma iniciativa de Arthur Lira, hoje, de longe, o aliado mais estratégico do capitão, já que, até agora, faz vista grossa para não colocar esses pedidos de afastamento em votação na Câmara.

Existe muita coisa por trás da inoperância voluntária do presidente da Câmara, principalmente fatores que lhe custam poder e influência no governo. Sejam lá o que forem essas vantagens, a impressão que fica, no final, é de que o crime tem valido a pena.

Fonte: Isto É

Foto: Ricardo Chapola

MILIONÁRIA É PRESA ACUSADA DE ENCOMENDAR MORTE DE MARIDO

Mulher teria pago R$ 200 mil para um funcionário do casal cometer o assassinato. Traição teria motivado o crime.

Um  homem de 42 anos foi encontrado morto em São Paulo e sua esposa e um funcionário foram presos, nesta terça-feira (29), como principais suspeitos do crime. De acordo com a Polícia Civil, a vítima, Vitor Lúcio Jacinto, teve o assassinato encomendado pela esposa, identificada como Anne Cipriano Frigo. O crime teria sido comentido pelo funcionário do casal Carlos Lex Ribeiro de Souza.

Segundo informações do programa Brasil Urgente, da Band, o casal havia se conhecido em um aplicativo de relacionamentos e estava junto há quatro anos. Os dois moravam juntos em um apartamento avaliado em R$ 20 milhões na Vila Nova Conceição, bairro nobre na zona sul da capital paulista.

Vitor trabalhava de segurança em um restaurante e virou corretor de imóveis quando os dois assumiram o relacionamento. Carlos, de 38 anos, trabalhava para o casal também como corretor. O crime teria sido motivado, segundo a polícia, pela descoberta de um relacionamento extraconjugal de Vitor. Anne então decidiu encomendar a morte do marido a Carlos que, pela execução, receberia R$ 200 mil.

O corpo de Vitor Lúcio foi encontrado no dia 18 de junho, próximo à represa de Guarapiranga, na zona sul de São Paulo. Os restos do corpo foram carbonizados no rosto e nos pés, de forma a tentar atrapalhar a identificação. A causa da morte, segundo os exames, foi um tiro no coração.

Anne havia registrado o desaparecimento do marido, mas a Polícia Civil passou a investigá-la depois que o corpo foi encontrado. A prisão temporária de ambos foi decretada nessa segunda-feira (28/6), com prazo prorrogável por mais 30 dias.

Fonte: O Dia/Último Segundo
Foto: Reprodução

CHOQUE ENTRE LULA E CIRO POR 2022 AFASTA PT E PDT NOS ESTADOS

Rivalidade cada vez maior entre presidenciáveis leva partidos a disputarem aliados e cogitarem ficar em lados opostos na corrida por governos

Com o acirramento da rivalidade entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Ciro Gomes, ambos pré-candidatos à Presidência, PT e PDT entraram em choque por alianças locais a pouco mais de um ano para as eleições de 2022. Em estados como São Paulo e Pernambuco, o foco da disputa é o PSB, aliado pedetista nas disputas municipais de 2020 que passou a ser cortejado pelo PT. No Rio, a aproximação entre o PSB e Lula, após a filiação do deputado federal Marcelo Freixo, levou o PDT a acelerar a pré-candidatura de Rodrigo Neves ao governo.

Ex-prefeito de Niterói, Neves foi filiado ao PT até 2016 e mantém boa relação com lideranças locais do partido, como o vice-presidente nacional petista, Washington Quaquá. Ao lançá-lo como candidato, além de garantir um palanque fluminense para Ciro Gomes, o PDT busca também atrair apoio de nomes de centro como o deputado Rodrigo Maia (sem partido) e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), que vêm sendo cortejados por Freixo, que deixou o PSOL para viabilizar sua candidatura ao governo, e por Lula.

Está previsto, ainda nesta semana, um encontro entre Neves e caciques petistas no Rio, numa tentativa de aproximação inspirada nas alianças entre PDT e PT em 2020 que renderam vitórias em municípios como Niterói, Maricá, Itaboraí e Saquarema. Não está descartado um palanque duplo para Lula e Ciro, mas o arranjo nacional é um obstáculo.

— Rodrigo Neves é um bom nome, com pouca rejeição. Mas o problema todo é o Ciro Gomes, que ainda não entendeu que a disputa para o governo federal será polarizada. E isso tem dificultado a aproximação (com o PDT) nos estados — afirma Quaquá.

No Maranhão, onde há impasse semelhante, Lula conversou com o senador Weverton da Rocha (PDT-MA), pré-candidato ao governo. Weverton é aliado de Ciro e também do governador Flávio Dino (PSB), que apoia Lula.

Fonte: O Globo

Foto: Agência O Globo

DESEMPREGO MANTÉM RECORDE DE 14,7% E ATINGE 14,8% MILHÕES DE BRASILEIROS NO TRIMESTRE ENCERRADO EM ABRIL

País ainda tem 3,3 milhões de ocupados a menos em relação ao contingente pré-pandemia. Entre as categorias, somente o número de trabalhadores por conta própria cresceu, segundo o IBGE.

O desemprego no Brasil ficou em 14,7% no trimestre encerrado em abril e se manteve em patamar recorde, segundo divulgou nesta quarta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de desempregados totalizou 14,8, milhões de pessoas.

"Essa taxa e o contingente de desocupados mantêm o recorde registrado no trimestre encerrado em março, o maior da série desde 2012", destacou o IBGE.

No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego era menor, de 12,6%. Já o número de desempregados aumentou 15,2% (mais 1,9 milhão de pessoas) na comparação anual e 3,4% (mais 489 mil pessoas) na comparação com o trimestre encerrado em janeiro.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em março, a taxa de desemprego atingiu pela primeira vez a marca recorde de 14,7% e o total de 14,8 milhões de desocupados.

O resultado veio em linha com o esperado pelo mercado. O intervalo das estimativas captadas pelo Valor Data ia de 14,5% a 15,1%, com mediana de 14,7%.

Fonte: G1

Foto: IBGE

RICARDO BARROS É O "SIGA O DINHEIRO" DO BOLSONARO

O deputado, que nega qualquer malfeito, é apontado como pivô do escândalo das vacinas no Ministério da Saúde do governo que se vende como incorruptível


Um exímio conhecedor dos porões de Brasília comentou com O Antagonista o momento atual do governo Bolsonaro.

“Ricardo Barros é o ‘siga o dinheiro’ do Bolsonaro.”

Está só começando.

Fonte: O Antagonista

Foto: Alan Santos

MOURÃO FALA DE PROPINA EM RELAÇÃO À VACINA: "PODE TER HAVIDO O FATO"

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse, na manhã desta quarta-feira (30/6), que prefere não comentar a denúncia de propina envolvendo o governo. Para o general, é atribuição da Controladoria-Geral da União (CGU) acompanhar a questão. Segundo matéria veiculada pela Folha de S. Paulo, o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, é suspeito de cobrar propina de US$ 1 por dose em troca de assinar contrato.

“É um relato, né? Vocês sabem que esses assuntos não chegam pra mim, eu só tomo conhecimento pela imprensa. Não tenho como avaliar. Pode ter havido o fato…”, disse o vice-presidente.

Para Mourão, a CGU toma conta da questão. “A realidade é a seguinte: a CGU tem que acompanhar essa questão de contratos. Então, acredito que ela fique de olho. Não em contrato de R$ 50 ou R$ 60 milhões, mas contratos grandes, ela tem que estar em cima”, justificou.

O representante no Brasil da empresa de vacinas Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, afirmou que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde. A informação foi revelada à repórter Constança Rezende, do jornal Folha de S. Paulo.

A proposta teria partido do diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, durante um jantar no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, região central da capital federal, no dia 25 de fevereiro. Nesta quarta-feira (30/6), segundo o Diário Oficial, Dias foi exonerado do cargo.

Mourão disse não acreditar que a denúncia abale a “bandeira anticorrupção” do governo.

“O presidente ontem falou uma coisa que é certa, ele não tem condições de controlar tudo que tá acontecendo dentro do governo. Compete a cada ministro controlar seu feudo, e se for detectado alguma coisa que está irregular, que se tome as providências de acordo com a lei”, assinalou o general.
Questionado sobre o que faria, se estivesse no lugar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Mourão defendeu o envio ao Ministério da Saúde.

“Hipoteticamente, encaminharia ao Ministério da Saúde, para tomar as providências. Eu não tenho comando sobre a Polícia Federal, então encaminho ao ministério competente. Quando aparece denúncia pra mim, eu encaminho para o ministro”, finalizou.

Fonte:Metrópoles
Foto: Hugo Barreto

WIZARD CHEGA À CPI SEGURANDO CARTAZ COM VERSÍCULO BÍBLICO

O empresário Carlos Wizard chegou ao Senado Federal na manhã de hoje segurando um cartaz com um versículo bíblico antes do depoimento que prestará na CPI da Covid.

O cartaz tinha escrito a identificação "Isaias 41:10", que diz: "Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa"

Wizard atuou como colaborador informal do Ministério da Saúde durante a pandemia e é investigado como membro do chamado "gabinete paralelo" de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O depoimento é um dos mais aguardados pelos parlamentares, tanto da oposição quanto da base do governo.

O "gabinete paralelo" é, até o momento, prioridade entre as linhas de investigação em curso na comissão. Na avaliação da cúpula da CPI, esse grupo, sem vínculo formal com o Ministério da Saúde, influenciou a tomada de decisões do Palácio do Planalto na condução da pandemia, como incentivo à cloroquina e a defesa da tese de imunização de rebanho — na contramão do que dizem estudos científicos e autoridades da saúde.

Inicialmente, o depoimento de Wizard foi agendado para o dia 17 de junho, mas ele afirmou que estava nos Estados Unidos e não compareceu. Em razão da ausência, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), solicitou a retenção do passaporte do empresário bilionário. Wizard entregou o documento à Polícia Federal ao chegar ao Brasil e nos últimos dias vinha mantendo conversas reservadas com os parlamentares para acertar a data da audiência.

Como é Wizard obrigado a prestar depoimento, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luis Roberto Barroso chegou a autorizar, a pedido da CPI, a condução coercitiva do empresário. A decisão, no entanto, foi revogada. 

Nas redes sociais, Wizard se justificou e afirmou que estava desde março em Utah (EUA) visitando os pais. Depois, dirigiu-se à Flórida, para acompanhar a filha grávida. "Agradeço à manifestação de apoio e carinho dos amigos. Estou com a consciência em paz".

Fonte: UOL

Foto: Adriano Machado

BRASIL CHEGA A 18,5 MILHÕES DE CASOS E 515,9 MIL MORTES POR COVID-19

A quantidade de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 18.513.305 em todo o Brasil. Em 24 horas, as autoridades de saúde registraram 64.903 novos casos da covid-19. 

Até ontem havia 1.218.184 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.

O número de vidas perdidas para a pandemia alcançou 515.985. Foram confirmados 1.893 novos óbitos em função de complicações associadas à covid-19. 

Outros 3.655 falecimentos estão em investigação. O termo designa mortes com suspeitas de que podem ter sido causadas por covid-19 mas com origem ainda sendo analisada por equipes de saúde.

Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nessa terça-feira (29). O balanço é elaborado a partir de informações levantadas por secretarias estaduais e municipais de saúde de casos e mortes.

Estados

O balanço diário do Ministério da Saúde também traz os dados por estado. No alto do ranking de mais mortes por covid-19 estão São Paulo (126.937), Rio de Janeiro (55.337), Minas Gerais (45.961), Rio Grande do Sul (31.280) e Paraná (30.510). Na ponta de baixo estão Roraima (1.731), Acre (1.738), Amapá (1.833), Tocantins (3.205) e Alagoas (5.320).

Vacinação

Conforme o painel do Ministério da Saúde sobre a operacionalização da campanha de imunização contra a covid-19, até o momento foram entregues às unidades da federação 129,7 milhões de doses, com 96,9 milhões de doses aplicadas, sendo 71,2 milhões da 1ª dose e 25,6 milhões com a 2ª dose e dose única (o que ocorre no caso da Janssen).

Fonte: Blog da GL

Foto: Reprodução

BOLSONARO INDICA NOVO PRESIDENTE DO CADE

Jair Bolsonaro enviou ao Senado a indicação de Alexandre Cordeiro para a presidência do Cade, num mandato de quatro anos.

Cordeiro, ligado ao senador Ciro Nogueira, ocupa hoje a superintendência geral do Cade, ou seja, é o número 2 da autarquia.

Nenhuma supresa na indicação que deve ser aprovada com tranquilidade pelos senadores.

Ficou pendente a outra indicação, a da vaga de Cordeiro na superintendência geral.

Inicialmente, estava certo que ela seria de Alexandre Barreto, que até dez dias atrás ocupaa a presidência do Cade.

Mas nos últimos dias, Bolsonaro encrencou com o nome de Barreto, que seria ligado a Renan Calheiros e ao ministro do TCU Bruno Dantas. Barreto, de fato, foi chefe de gabinete de Dantas. Pelo visto, Bolsonaro quer abrir mais uma frente de atritos, desta vez com o TCU.

Fonte: Lauro Jardim/ O Globo

Fonte: Reuters


CASO LÁZARO: COMPARSAS; EX-MULHER E NOVOS CRIMES; SAIBA O QUE A POLÍCIA AINDA INVESTIGA APÓS A MORTE DO "SERIAL KILLER"

Agentes querem saber, por exemplo, se mais pessoas participaram dos assassinatos de quatro pessoas da mesma família em Ceilândia, no Distrito Federal

A investigação dos crimes atribuídos a Lázaro Barbosa Sousa, morto na última segunda-feira após um confronto com policiais em Águas Lindas de Goiás, continua. Agentes da Polícia Civil de Goiás e do Distrito Federal querem saber se ele teve ajuda para matar quatro pessoas de uma mesma família. Há uma denúncia também sobre as mortes de três pessoas, no período anterior à chacina. Além disso, a ex-mulher do criminoso será indiciada.

A polícia investiga se pelo menos mais duas pessoas teriam participado das mortes de Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos, a mulher dele, Cleonice Marques de Andrade, de 43, e os filhos do casal, Gustavo Marques Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, de 15, de acordo com o "Correio Braziliense". O crime ocorreu no último dia 9, em Ceilândia, no DF.

Também ao "Correio", o delegado Cléber Martins, titular da 17ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), disse que a ex-mulher de Lázaro responderá por favorecimento pessoal. Testemunhas ouvidas pela polícia indicam que o criminoso chegou à casa dela no último sábado e não no domingo, data informada pela mulher à polícia.

"Ainda estamos analisando o fato para saber se a ex-sogra também responderá pelo crime, mas a princípio será só a ex-mulher", disse o delegado ao jornal.

Uma reportagem do "Metrópoles" indica que Lázaro pode ter cometido outros assassinatos antes da chacina da família Vidal. De acordo com o relato de uma testemunha ao portal de notícias, o criminoso pode ter matado três pessoas em propriedades rurais em Edilândia e Girassol, em Cocalzinho de Goiás.

A testemunha, um fazendeiro, afirmou que Lázaro matou a tiros o caseiro de sua propriedade e seu cunhado, em 27 de abril deste ano. Ele teria roubado deles uma espingarda e três celulares. Segundo o fazendeiro, seu funcionário chegou a reconhecer Lázaro por uma foto mostrada por policiais. O caseiro morreu no Hospital de Base.

Fonte: O Globo

Foto: Reprodução

EMAILS MOSTRAM QUE GOVERNO NEGOCIOU COM EMPRESA QUE DENUNCIOU PROPINA

Como publicado ontem, um representante da Davati Medical Supply disse que governo pediu propina de US$ 1 por dose

O Ministério da Saúde negociou oficialmente a compra de vacinas com representantes da Davati Medical Supply, de acordo com emails obtidos pela Folha. Como publicado ontem, um representante da empresa afirmou que recebeu um pedido de propina do governo de US$ 1 por dose em troca da assinatura do contrato.

As mensagens foram trocadas entre o diretor de Logística do ministério, Roberto Ferreira Dias, o CEO da Davati, Herman Cardenas, e um procurador da empresa, Cristiano Alberto Carvalho. Ferreira Dias foi exonerado nesta quarta-feira (30) após a divulgação do esquema.

Na conversa, Cardenas informa da oferta de 400 milhões de doses da vacina Astrazeneca, citando Luiz Paulo Dominguetti Pereira como representante da empresa: “Fico no aguardo para ajudar a obter vacinas para seu país.”

Dominguetti jantou na noite anterior com Dias Ferreira, quando recebeu o pedido de propina. Em sua resposta a Cardenas, o representante afirmou que o governo tinha interesse, mas tinha alguns “requisitos”.

“Este ministério manifesta total interesse na aquisição das vacinas desde que atendidos todos os requisitos exigidos. Para tanto, gostaríamos de verificar a possibilidade de agendar uma reunião hoje às 15h, no Departamento de Logística em Saúde.”

O próprio Dias envia um e-mail aos representantes no dia 1 de março. Na mensagem, ele diz que o governo brasileiro agradece a atenção da empresa em relação à necessidade do Brasil em obter vacinas.

O então secretário cita uma reunião anterior entre eles e solicita um documento que vincule a Davati como representante da Astrazeneca. Ele então acrescenta que, a partir disso, poderiam seguir adiante já que a proposta comercial da empresa parecia boa em relação a outras.

Fonte: O Antagonista

Foto: Reprodução

CPI SOLICITARÁ IMAGENS DO SHOPPING ONDE DIRETOR DA SAÚDE TERIA PEDIDO PROPINA

Roberto Ferreira Dias teria pedido propina de US$ 1 por dose da vacina. Encontro teria acontecido no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, no dia 25 de fevereiro

O presidente da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM) , afirmou que a comissão vai solicitar as imagens das câmeras do Brasília Shopping, na capital federal. As informações são do portal Metrópoles.

O shopping foi o local apontado pelo representante da empresa de vacinas Davati Medical Supply como local onde o diretor do Ministério da Saúde teria cobrado propina em troca de contrato com a pasta.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o representante da fornecedora alegou que a oferta teria ocorrido durante um jantar no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, em 25 de fevereiro.

A proposta teria sido oferecida pelo diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, que entrou na pasta indicado pelo líder do governo na Câmara, Ricardo barros e o ex-deputado Abelardo Lupion (DEM-PR).

O requerimento para solicitar as imagens do Brasília Shopping deve ser votado  durante a sessão da CPI, desta quarta-feira (30), assim como o pedido de convocação do representante da empresa, Luiz Paulo Dominguetti Pereira.

Fonte: Último Segundo

Foto: Agência Senado