O secretário fez críticas ao fato do Governo do Estado insistir numa acusação sobre erro na condução da campanha de vacinação em Natal.
“Chega a ser desumano que o Estado tenha em mãos uma reserva técnica de 10 mil doses de Coronavac e não entregue ao município de Natal, quando quem está sofrendo é o usuário do Sistema Único de Saúde, são as pessoas que se prejudicam”, disse.
George Antunes alega que a Sesap possui doses técnicas que geralmente são usadas quando há perda de insumos, e desde o início da campanha esse uso não chegou a 20%.
Durante a entrevista, o titular da SMS disse ainda que desde o início da Campanha de Vacinação a Prefeitura de Natal tem recebido remessas abaixo do quantitativo para sua população, e o município seguiu priorizando os grupos que integram o Plano Nacional de Imunização, inclusive atendendo às recomendações para grupos Indígenas, populações em situação de rua, idosos institucionalizados e subdividindo as faixas etárias de idosos por idade, além de profissionais de saúde.
Ele lembrou ainda que em março, o Ministério da Saúde enviou uma remessa e recomendou aos municípios que liberassem a segunda dose para acelerar a vacinação. “O Ministério recomendou a entrega de todas as doses aos municípios. Então o que estão divulgando são meias-verdades”, criticou.
O secretário lembrou que Natal continua vacinando pessoas a partir de 63 anos e disponibilizando a segunda dose do imunizante Oxford.
Sobre o prazo para a aplicação da segunda dose da coronavac não possa ser cumprido, o secretário tranquilizou que não irá alterar o esquema vacinal por que a segunda dose é o reforço, responsável por estimular o organismo a produzir mais anticorpos e pode ser tomado fora do prazo sem prejuízo para o paciente.
Fonte: Heitor Gregório
Foto: Alex Régis
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