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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

sábado, 3 de abril de 2021

"NÃO HÁ GUERRA, SOMOS UM TIME APRENDENDO A JOGAR JUNTOS", DIZ PAULO GUEDES SOBRE RELAÇÃO COM O CONGRESSO NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO

O ministro da Economia, Paulo Guedes, nega que esteja em rota de colisão com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por causa do Orçamento de 2021 aprovado na semana passada pelo Congresso.

“Não há guerra. Na verdade, pela primeira vez, governo e sua base no Congresso estão elaborando o Orçamento em conjunto. Antes, o governo não tinha realmente uma base de sustentação entre os congressistas. Agora formamos um time com o mesmo objetivo, mas um time que está jogando junto pela primeira vez. Estamos ainda nos acostumando ao esquema tático. Todos os jogadores ainda estão errando aqui e ali. Só isso”, disse Guedes.

Perguntado sobre as versões que saem do governo e dos governistas, segundo as quais até o presidente Jair Bolsonaro estaria insatisfeito com a política econômica, Guedes responde:

“É claro que ele não está satisfeito, nem eu. Mas o presidente sabe que a situação seria pior se eu não estivesse aqui. Nós nos entendemos. Eu foco na questão fiscal, técnica, e ele, na questão política. Na cúpula do governo, todos sabemos que sempre haverá visões diferentes, mas que um lado precisa comportar o outro. A turma mais abaixo pensa que isso significa guerra”, explica.

Guedes reafirma que o Orçamento de 2021, como foi aprovado pelo Congresso, é inexequível. E que tanto ele como Arthur Lira defendem que é preciso um corte de cerca R$ 5 bilhões nos gastos, além dos R$ 10 bilhões em emendas devolvidos pelo relator, o senador Márcio Bittar (MDB-AC), para fechar as contas.

Mais que isso. O ministro insiste que o presidente Jair Bolsonaro precisará vetar toda a parte de despesas discricionárias que foram subestimadas, para não incorrer em crime de responsabilidade, nem se tonar inelegível.

“Já é ponto pacífico que que precisaremos encontrar uma solução para cobrir esses R$ 5 bilhões. O problema é que teremos de acertar as fontes para corrigir a estimativa incorreta das receitas discricionárias. Os acordos terão que caber no Orçamento. Isso, provavelmente, será feito através de um PLN” (Projeto de Lei do Congresso Nacional), afirma.

Sobre a nomeação de Fausto Andrade Ribeiro para o lugar de André Brandão como presidente do Banco do Brasil e o afastamento do presidente da Petrobras, Roberto Castelo Branco, o ministro da Economia diz que nos dois casos Bolsonaro agiu “de acordo com as regras” e não tem do que reclamar.

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Fonte: Tales Faria – UOL/Blog do BG

Foto: EDU ANDRADE/Ascom/ME

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