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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

domingo, 25 de abril de 2021

EMISSÃO DE DECRETOS E O EFEITO SANFONA

Medidas deste tipo, é um atalho, como os que já foram implantados antes. E, infelizmente, o vírus voltou mais forte. os números estão estacionados, no topo. Isso não é o que desejamos.

É impressionante a falta de bom senso e até por que não dizer, de inteligência, já que está óbvio, que o vai e vem de regras durante a pandemia, causa o que podemos chamar de "efeito sanfona".
Basta os números de mortes cair o mínimo possível, que novos Decretos e/ou decisões são emitidas e insistem em fazer a vida voltar ao normal.

A pandemia está aí, é real e infelizmente está causando milhares de mortes a cada 24 horas.
O que leva uma autoridade jurídica, por exemplo, a entender que a venda de bebidas em bares, até às 22h, manterá a aparente a situação como ora encontra-se?

Qual o percentual de cidadãos que, estando em um bar, manterão verdadeiramente os procedimentos de prevenção? E depois que alguns estiveram mais animados (leia-se bebido um pouco mais), deixarão de ir cumprimentar um amigo que em outra mesa está?

Errôneo. Completamente errada a atitude de liberar até mesmo a abertura de bares. Quanto mais, permitir venda de bebidas até 22h. Seria o vírus um vigia, que "trabalha" somente no período noturno? Ou teria o vírus, plantão depois de 22h?

A decisão é do desembargador Cláudio Santos, que coloca em risco toda a população de Natal. Para completar o bloco de absurdo, ao meu ver, a volta às aulas, podem trazer consequências irreparáveis.

E o que recheia ainda mais o pacote diferenciado destes atos, é que o toque de recolher entre 22h e 5h, e em tempo integral aos domingos, entra em vigor, exatamente no horário que a grandiosa maioria da população está dormindo... Sem nexo.

Se foi tomada a decisão, pautada em números, aparentemente, fatos têm menos significância.

Vamos angustiosamente aguardar 15 ou 25 dias, para ver se os resultados aparecem. E, sendo de agravamento do cenário pandêmico, que a culpa recaia sobre quem de dever.

Atitudes deste quilate, é um atalho para combater o aumento de casos. E, já vivenciamos situações semelhantes, onde se tentou atalhar o vírus, contudo, acreditando em atalhos, o vírus venceu. 

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