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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

domingo, 25 de abril de 2021

ABUSO DE BOLSONARO COM FRASE DE MILICIANO PROVOCA O PARLAMENTO

Uma reportagem da agência norte-americana de notícias The Intercept Brasil, publicada nesse sábado, apontou que, após a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, colegas dele contataram Bolsonaro.

Parlamentares de diversas legendas foram às redes sociais, neste domingo, repudiar a foto em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aparece sorrindo com a imagem de um CPF e a palavra, numa tarja em vermelho, “cancelado”. O termo é usado por grupos de extermínio das milícias, no Rio de Janeiro, para comemorar o assassinato de seus adversários.

“No dia que o @TheInterceptBr publicou nova matéria que reforça a constatação que Bolsonaro é um chefe do crime organizado do Rio de Janeiro, ele resolve posar com placa falando em CPF cancelado, linguagem típica de bandidos. Esse mafioso é o presidente da República. Até quando?!”, escreveu o deputado Alencar Santana Braga (PT-SP), no Twitter.

Uma reportagem da agência norte-americana de notícias The Intercept Brasil, publicada nesse sábado, apontou que, após a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, colegas dele contataram Bolsonaro. Segundo as transcrições, Ronaldo Cesar, o Grande, disse a uma mulher que ligaria para o “cara da casa de vidro”, uma referência ao Planalto. No telefonema, demonstrou preocupação com pendências financeiras.

Bandidagem

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) afirmou ser “muito grave a provocação do genocida”. “Que a CPI apure tudo! Bolsonaro faz questão de se posicionar a favor de milicianos e de debochar das quase 400 mil mortes e ri em foto com expressão usada por milícias: ‘CPF cancelado'”, disse.

“Podridão”, afirmou o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ).

De acordo com a deputada Fernando Melchionna (PSOL-RS), a foto de Bolsonaro representou um “desprezo sem tamanho por um Brasil em luto”. “O lugar dessa extrema-direita é agora e no lixo da história!”.

Ódio

Para a deputada Talíria Perone (PSOL-RJ), “a foto de Bolsonaro com a placa de CPF cancelado é mais do que sadismo”. “É propaganda de ódio. É inaceitável que no meio de uma grave pandemia, que ja ceifou mais de 300 mil vidas, o presidente zombe da morte dessa maneira. Solidariedade aos familiares de vítimas deste desgoverno”.

A vereadora do Rio Monica Benicio (PSOL) disse que a foto foi o “cúmulo da sua crueldade”. “Ele nem disfarça mais sua alegria diante da morte do povo. São 400 mil CPFs cancelados até o momento no Brasil, e ele é culpado. Genocida!”, concluiu.

Fonte: Correio do Brasil

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