De acordo com o ministro, em entrevista à Agência Brasil, essas cepas se desenvolvem em cada cidade e região dependendo de fatores climáticos, sociais, de saneamento e de cultura.
Pazuello alegou que em Manaus, as medidas implementadas reduziram o número de pacientes infectados, inclusive em unidades de terapia intensiva (UTI), apesar de a cidade ter tomado rumo desgovernado, semelhante à primeira onda em 2020. A cidade passou por um colapso sem oxigênio, sendo socorrida por artistas e pela Venezuela, e o ministro chegou a enviar doses de vacina para o Amapá, por erro de logística. “Hoje, a informação é que não haveria mais fila em Manaus. É uma grande notícia e isso mostra resultados de um grande trabalho.”, disse.
A respeito dos pontos focais, entre eles João Pessoa, o ministro afirma que “na nossa visão, estamos enfrentando uma nova etapa da pandemia. Ela tem esse vírus mutável que nos dá três vezes mais contaminação. E a velocidade com que isso acontece em pontos focais pode surpreender o gestor em termos de estrutura de apoio. Essa é a realidade que nós vivemos hoje no Brasil.”, conta.
O ministro destacou a necessidade de o país estar alerta e
preparado para combater o vírus e citou três grandes ações. A primeira é o
atendimento imediato nas unidades básicas de saúde. A segunda envolve a
estruturação da capacidade em leitos para atendimento, incluindo desde recursos
humanos e equipamentos até o uso de leitos remotos, ou seja, remoções. E a
terceira é a vacinação. “Com essas três grandes estratégias, nós vamos
enfrentar a pandemia nessa nova etapa”, afirmou.
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