OnlyFans, plataforma em que usuários podem pagar para ver ou receber para serem vistos, supera 100 milhões de usuários, muitos no Brasil.
Entre os muitos efeitos colaterais da pandemia, a combinação de dois — desemprego e abstinência sexual — foi responsável pelo crescimento exponencial da plataforma digital OnlyFans, em que usuários postam “nudes” e outros conteúdos ou pagam assinaturas para acessá-los.Com as medidas de isolamento social em todo o mundo, essa rede social virou uma fonte de renda para uns e de experiências eróticas virtuais para outros.
O OnlyFans diz ter superado, em 2020, a marca de 100 milhões de usuários, entre os que postam fotos e vídeos mediante uma mensalidade (que varia entre R$ 27 e R$ 270) e seus fãs, que assinam uma espécie de pay-per-view para observar alguém.
Criada no Reino Unido em 2016, a plataforma repassou mais de US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão) a seus criadores de conteúdo em dezembro do ano passado. Foi um aumento de 370% em relação ao mesmo mês de 2019, diz Jessica Alper, executiva de mídia do OnlyFans.
“Há mais de cem criadores de conteúdo que receberam mais de US$ 1 milhão com suas postagens”, afirmou ela ao GLOBO, por e-mail. A plataforma fica com 20% da arrecadação com assinaturas.
Não abre os números, mas, segundo ela, vem aumentando sua base no Brasil. Por isso, observa o país com atenção.
Exposição rentável
Há sete anos no mercado erótico virtual, a webstripper Aurora, de São Paulo, diz que o OnlyFans tem sido uma grande ajuda no orçamento desde o ano passado:
— Trabalho com striptease virtual há sete anos em uma plataforma brasileira. Mas, no ano passado, abri minha conta no OnlyFans para explorar outras opções, como a modelagem fotográfica. Dependendo do mês, o faturamento passa de US$ 1.500 (R$ 8 mil). Estou adorando, pois posso trabalhar mais com a parte criativa, e é rentável.
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Fonte: André Machado/O Globo
Foto: Arquivo Pessoal


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