É o primeiro dos imunizantes desenvolvidos contra o novo coronavírus a receber a aprovação da entidade; os demais também estão sendo avaliadas.
A inclusão do imunizante na lista de tratamentos emergenciais aprovados pela OMS serve como referência para que as autoridades regulatórias de cada país – como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil – possam considerar e elaborar as suas próprias aprovações.
Entrar para a lista da OMS também passa a permitir que o novo medicamento seja adquirido e distribuído pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), para ser usado em países onde estas entidades atuam.
A aprovação emergencial foi dada ao produto da Pfizer e da BioNTech após análises feitas tanto por cientistas da OMS quanto por parceiros independentes, que concluíram que a vacina é eficiente.
“A revisão concluiu que a vacina cumpre os critérios essenciais de segurança e eficácia exigidos pela OMS, e que os benefícios de usar a vacina para combater a Covid-19 superam os potenciais riscos”, afirmou a entidade, em comunicado.
O Reino Unido tornou-se o primeiro país do mundo a aprovar a vacina Pfizer-BioNTech e já está fazendo a aplicação em sua população desde 8 de dezembro.
Uso emergencial
A lista de usos emergenciais da OMS é formada por novos remédios, vacinas e diagnósticos que precisam de aprovação rápida durante crises de saúde pública, sem deixar de passar pelos critérios de qualidade exigidos pelos protocolos da entidade.
“A OMS e seus parceiros estão trabalhando dia e noite para avaliar outras vacinas que tenham atingido os padrões de eficácia e segurança”, disse Mariângela Simão, diretora-geral-assistente da OMS para acesso a medicamentos e produtos de saúde.
“Nós encorajamos mais desenvolvedores a se apresentarem para os processos de revisão e avaliação. É vitalmente importante que possamos assegurar a crítica oferta necessária para servir todos os países do mundo e eliminar a pandemia”, disse ela.
Fonte: Juliana Elias/CNN Brasil
Foto: Denis Balibouse/Reuters
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.