Depois que o vírus chegou com a turma que passou o carnaval fora do Brasil, três meses depois eram pessoas “desconhecidas” que tinham sido contaminadas e transmitiram para seus núcleos.
Hospitais públicos lotados. Privados também, mas em menor intensidade. Aulas suspensas, comércio fechado. Grita geral da turma que se preocupava também com os CNPJs.
Agora, em Novembro pós-eleitoral um movimento diferente na capital potiguar. Os casos voltaram a ter rosto e nomes bem próximos. Só de prefeitos eleitos, foram três anúncios em uma semana.
Na capital, onde não teve aglomeração em razão de campanha eleitoral, os novos positivados são jovens, pessoas que frequentam as festinhas do fim de semana e nelas a dificuldade de manter o protocolo quando se vai beber, comer, dançar, abraçar, confraternizar.
São pessoas esclarecidas e teoricamente não lhes deve faltar o atendimento médico hospitalar que podem precisar. Festinhas tão inofensivas no Instagram. A vida normal voltou. E a vontade de aglomerar não pode esperar.
Pelo visto, nem o Covid. A verdade real manda lembrança na garganta que arranha, na dor de cabeça e na confirmação do exame em domicílio.
O detalhe é que o vírus também tem pressa e não costuma se isolar.
Logo logo vai querer passear também no andar de baixo, aquele lá do início do post, que já sofreu em filas por atendimento, leito e até UTI. O que faz o mapinha ficar vermelho outra vez.
Um pouquinho de paciência e amor ao próximo – sem rosto – neste momento pode fazer toda a diferença.
Ainda há tempo de de evitar a nova onda. Ela não chegou ainda – dizem as autoridades oficias.
Mas, certamente, já está no vizinho ou no amigo do vizinho…
Fonte: Laurita Arruda - Território Livre/Tribuna do Norte
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