Na semana passada, o voto ocorreu no Terceiro Comitê da Assembleia Geral da ONU. O texto original recomenda "o fortalecimento nacional e internacional da resposta ao impacto da pandemia sobre mulheres e meninas".
Mas, tendo anunciado sua ruptura com a OMS, o governo americano apresentou um projeto de emenda sugerindo que um parágrafo inteiro fosse eliminado do texto original. A Casa Branca queria que o texto que reconhecesse o papel central da agência de saúde fosse abolido.
O trecho vetado dizia que governos reconheciam "o mandato constitucional da Organização Mundial da Saúde de agir como autoridade de direção e coordenação do trabalho internacional no domínio da saúde, e reconhecendo o seu papel-chave de liderança no âmbito da resposta mais vasta das Nações Unidas".
Quando a proposta foi colocada à votação, 161 países votaram contra a emenda americana. Cinco países se abstiveram, entre eles nanicos da diplomacia internacional como Haiti, Lesoto e Tonga. Mas apenas um país em todo o mundo saiu em apoio ao governo Trump: o governo de Jair Bolsonaro. Cerca de outros 30 países não compareceram para o voto.
Nenhum outro aliado de Trump — incluindo Israel, Japão, Hungria, Polônia e outros — seguiu o caminho proposto pelos americanos.
Falando em nome de diversos governos de todos os grupos regionais, a diplomacia da Nova Zelândia criticou a emenda americana, alertando que ela ia contra o trabalho do Comitê e que minava os "princípios do multilateralismo".
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Fonte: Jamil Chade/UOL
Foto: Alan Santos/PR
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