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terça-feira, 1 de setembro de 2020

POLÍCIA CUMPRE MANDADOS CONTRA "GUARDIÕES DO CRIVELLA" NO RIO

A Polícia Civil cumpriu hoje mandados de busca e apreensão contra servidores da Prefeitura do Rio de Janeiro suspeitos de integrar suposto esquema de cerceamento ao trabalho da imprensa. O esquema denunciado pela TV Globo era organizado por meio de um grupo no WhatsApp com o nome de "Guardiões do Crivella".
As principais atividades do grupo consistiam em atrapalhar o trabalho da imprensa e impedir reclamações contra o sistema de saúde na porta de hospitais municipais. Servidores públicos davam plantão na porta de unidades de saúde e faziam intervenções em entrevistas feitas com pacientes, com frequência elogiando o trabalho de Crivella na prefeitura.
As ações da Polícia Civil foram chamadas de Operação Freedom e cumprem oito mandados.
Segundo o delegado Willian Monteiro Pena Júnior, responsável pela operação da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), os mandados de busca e apreensão têm como objetivo apurar o "esquema criminoso" formado por servidores da prefeitura.
Segundo a polícia, os "crimes foram cometidos por servidores públicos contra jornalistas no exercício da função". Os mandados foram expedidos pelo juízo do plantão noturno do Tribunal de Justiça do Rio a pedido de delegados da Draco.
"Foram feitos os cumprimentos de mandados de busca e apreensão domiciliar, e essas pessoas encontradas nas residências foram conduzidas aqui para a Draco. Elas querendo vão prestar depoimento, já que é um direito constitucional delas", explicou Júnior em entrevista à GloboNews.
"A gente precisa saber deles, já que a matéria é bem clara no sentido que eles participaram desse esquema criminoso, então a gente precisa saber a fundo quem idealizou, quem participou de toda essa estrutura criminosa que foi montada", acrescentou o delegado.
Segundo a GloboNews, um dos alvos dos mandados é Marcos Paulo de Oliveira Luciano, conhecido como ML. Ele é assessor especial do gabinete do prefeito e dava ordens para outros servidores no grupo de WhatsApp.
A Polícia Civil identifica três crimes na ação do grupo. Os integrantes podem responder por associação criminosa, atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e advocacia administrativa, que é quando um servidor público usa a administração pública para o interesse privado.
LEIA MATÉRIA COMPLETA AQUI

Fonte: UOL
Foto: Saulo Angelo/Futura Press/Estadão Conteúdo

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