Antes da votação, Mesa Diretora se reúne para discutir cassação dos cinco parlamentares. Liminar que impedia posse foi derrubada pelo ministro Dias Toffoli.
Cinco deputados que foram presos em 2018 na Operação Furna da Onça, acusados de corrupção no desdobramento da Lava Jato, estão liberados para assumir os seus mandatos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) a partir desta quinta-feira (28).
Pouco antes da sessão ordinária, no início da tarde, a Mesa Diretora da Casa vai se reunir para discutir a cassação. Um processo tramita na Corregedoria desde o ano passado e pode ser enviado ao Conselho de Ética.
Quem são os deputados
André Correa (DEM),
Chiquinho da Mangueira (PSC)
Luiz Martins (PDT)
Marcus Vinicius Neskau (PTB)
Marcos Abrahão (Avante)
Todos eles eram candidatos à reeleição naquele ano, em pleito que ocorreu dias antes da operação. Já detidos, eles foram empossados no ano seguinte na cadeia, -- fato inédito na história da Alerj. Uma liminar do Tribunal de Justiça, entretanto, impediu a posse.
Na semana passada, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a liminar. Na quarta (27), a Alerj foi notificada pelo Tribunal de Justiça da decisão e disse que cumpriria a determinação.
Os cinco foram soltos em outubro de 2019 pela própria Alerj, em sessão extraordinária. A votação também tinha sido determinado pelo STF, através da ministra Carmen Lúcia.
Na ocasião, ela atendeu ao pedido da defesa dos presos e considerou que as assembleias estaduais têm o mesmo poder do Congresso de votar a libertação de parlamentares.
As investigações apontam que os envolvidos recebiam propinas mensais que variavam de R$ 20 mil a R$ 100 mil - além de cargos - para votar de acordo com o interesse do governo. O esquema teria movimentado pelo menos R$ 54 milhões, segundo a PF.
Foto: Arte/G1Os cinco foram soltos em outubro de 2019 pela própria Alerj, em sessão extraordinária. A votação também tinha sido determinado pelo STF, através da ministra Carmen Lúcia.
Na ocasião, ela atendeu ao pedido da defesa dos presos e considerou que as assembleias estaduais têm o mesmo poder do Congresso de votar a libertação de parlamentares.
As investigações apontam que os envolvidos recebiam propinas mensais que variavam de R$ 20 mil a R$ 100 mil - além de cargos - para votar de acordo com o interesse do governo. O esquema teria movimentado pelo menos R$ 54 milhões, segundo a PF.
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