O Governo Fátima Bezerra está anunciando sua disposição de abrir abrir o capital da Caern para participação da iniciativa privada, imaginando manter o controle sobre a companhia estatal.
Para um especialista em mercado de capitais trata-se de um tremendo equívoco estratégico, uma vez que por esse caminho o preço das ações não alcançará nem metade do que poderia atingir se pudessem servir pelo controle da companhia.
– Quem entregaria o seu dinheiro para funcionários públicos continuarem a administrar uma companhia que não deslancha justamente pelo seu modelo de gestão? Pergunta uma figura do mercado.
A governadora Fátima não admite falar em privatização da Caern, embora a venda da estatal seja uma das condições impostas pelo Tesouro Nacional para garantir financiamento para Estado considerados “quebrados”, como ´o caso do RN, no Plano de de Recuperação Fiscal.
História da água
Em 2 de setembro de 1969, o governador Walfredo Gurgel criava a Companhia de Águas e Esgotos do RN. Ela substituía o Departamento de Saneamento do Estado. De acordo com o Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira, de 1971, a empresa herdou do Departamento de Saneamento do Estado, em 1969, os sistemas de Natal, Mossoró, Caicó, Angicos e Santana do Matos, além do sistema de esgoto de Natal. Hoje a Caern é responsável pelo abastecimento de 152 municípios.
Em 1971, a Caern explorava 13 sistemas de abastecimento d’água (Natal, Mossoró, Caicó, Angicos, Santana do Matos, Macaíba, Pau dos Ferros, Assú, Jardim do Seridó, Cruzeta, Acari, Parelhas e São José de Mipibu e se propondo em curto prazo, implantar mais 4 serviços e ampliar alguns dos que já vinham sendo trabalhados.
Fonte: Cassiano Arruda/Território Livre
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