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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

domingo, 25 de agosto de 2019

VEREADOR DE CAMPINA GRANDE PRESO NA "OPERAÇÃO FAMINTOS" É TRANSFERIDO PARA JOÃO PESSOA.

Renan Maracajá (PSDC) foi preso nesta quinta-feira por suspeita de desvio em verba de merenda.

O vereador Renan Maracajá (PSDC) que foi preso nesta quinta-feira (22) na segunda fase da Operação Famintos, em Campina Grande, foi transferido no início da noite para uma penitenciária em João Pessoa. Segundo o juiz da 4º Vara Federal, Vinícius Costa Vidor, o parlamentar está envolvido com empresas beneficiadas no esquema de desvio em verba de merenda.
Ainda de acordo com a Justiça, o esquema causou um prejuízo de R$ 2,3 milhões. Renan Maracajá foi o vereador mais votado nas últimas eleições, obtendo 4.977 votos. Segundo a defesa de Renan Maracajá, ele foi encaminhado para uma penitenciária que fica no bairro Mangabeira.
O advogado de Renan Maracajá disse que vai entrar com um pedido de habeas corpus, questionando os requisitos para o pedido da prisão, destacando que Renan Maracajá já vinha colaborando com as investigações. O advogado também reforçou que o pedido de habeas corpus visa o fato de que o vereador nunca foi preso, não tem antecedentes e nunca foi processado.
Segundo a Polícia Federal, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em residências, escritórios e empresas dos investigados, além de oito mandados de prisão, sendo cinco de prisão temporária e três de prisão preventiva. Todos os mandados foram cumpridos na cidade de Campina Grande e as ordens foram expedidas pela Justiça Federal da cidade.
Ainda segundo a Polícia Federal em Campina Grande, os responsáveis pela 2ª fase da operação informaram que dos oito mandados de prisão expedidos pela Justiça, sete deles foram cumpridos. Além do vereador Renan Maracajá, seis empresários foram presos e outro está foragido.
Primeira fase
A primeira fase da Operação Famintos foi deflagrada no dia 24 de julho, com o cumprimento de 67 mandados de busca e apreensão em órgãos públicos e nas residências, escritórios e empresas dos investigados, além de 17 mandados de prisão.

Fonte: G1
Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Campina Grande

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