Em um shopping de alto padrão na zona sul de São Paulo, a advogada Rosângela Moro, mulher do ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, reuniu-se hoje com empresárias e socialites para debater empreendedorismo social e afirmou que "assistencialismo é uma palavra que a gente tem que deixar para trás" A uma plateia escolhida a dedo e sem mencionar o marido, Rosângela defendeu que as empresas, e não o Estado, invistam no terceiro setor.
"A política assistencialista é importante. Na minha visão, ela é uma política de sucesso se você tiver menos pessoas dependendo dessa política. Se você começa com mil e acaba com 50 [pessoas atendidas em um programa social], tua política foi um sucesso. E as pessoas não vão precisar dela", disse Rosângela para a plateia de cerca de 25 mulheres;
"Até um tempo atrás, ONGs eram os grandes atores do empreendedorismo social. Nós podemos deslocar todo esse papel que as ONGs fazem para as empresas, que têm essa responsabilidade de entregar o seu produto ou serviço sem prejudicar o meio ambiente, combatendo a violência feminina e a fome", defendeu a advogada.
"O Estado, que é o primeiro setor, não gera dinheiro. As ONGs precisam de dinheiro, e não é o estado que vai dar. Não é o Estado quem tem que dar. O dinheiro circula no segundo setor, que é o mercado", disse Rosângela.
A mulher de Moro ressaltou ainda que as empresas que investem no empreendedorismo social "não têm prejuízo, não vão distribuir lucro, vão gerar empregos e executar projetos que façam bem para a comunidade, além de agregar valor à marca e ao serviço. É uma questão de humanização", disse.
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Fonte: Talita Marchão/UOL
Foto: Divulgação
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