Candidata criticou propostas de Jair Bolsonaro.
A candidata da Rede à Presidência, MarinaSilva, voltou a atacar nesta sexta-feira, em São Gonçalo, a proposta do seu adversário deputado JairBolsonaro (PSL), que promete facilitar a aquisição e o porte de armas caso seja eleito. Ela criticou a ideia de transferir a responsabilidade da segurança pública para os cidadãos, que já pagam impostos para serem atendidos pelo Estado nessa área.
— Quem tem obrigação de dar segurança para as pessoas é o Estado. É muito fácil ser candidato e dizer para as pessoas: “se eu ganhar você vai ter o direito para ter uma arma para se defender”. Alem de pagar imposto, além de ter que sustentar um monte de gente nos ministérios e no Congresso Nacional, ainda vem dizer para a gente que quem vai defender a sua casa e sua família é você mesmo com uma arma? Isso não tem cabimento — disse Marina numa praça da cidade da região metropolitana do Rio.
Ela participou de um evento organizado pelo movimento Acredito, que contou coma participação de candidatos da região. Por cerca de uma hora, Marina respondeu a perguntas de moradores numa roda de entrevista.
Não é a primeira vez que Marina critica a proposta de Bolsonaro, mas elas devem se intensificar com a proximidade das eleições porque ela ocupa o segundo lugar nas pesquisas, nos cenários em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não é citado, justamente atrás de Bolsonaro.
Mais cedo, na Casa Firjan, no Rio, a candidata havia defendido um julgamento célere sobre o registro da candidatura do ex-presidente Lula, que ocorre nesta sexta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
— Uma coisa que a gente tem que ficar muito atento é que violência a gente não combate com mais violência. A gente combate com educação, saúde, emprego e um sistema de segurança pública que funcione. Não se pode achar que vai resolver o problema do tráfico de drogas e de armas com uma arma na mão de cada pessoa — disse Marina, em São Gonçalo.
Fonte: Jeferson Ribeiro/O Globo
Foto: Ricardo Moraes/Reuters
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