A candidata da Rede foi a primeira presidenciável a aparecer no horário eleitoral neste sábado; Com apenas 26 segundos, ela reforçou seu diálogo com o eleitorado feminino.
A candidata da Rede, Marina Silva, utilizou seu primeiro horário eleitoral para “falar” com a mulher brasileira nas eleições 2018. A presidenciável estreou o primeiro bloco de horário de propaganda eleitoral neste sábado, 1º, às 13h.
“Eu quero falar com você, mulher. Alguma vez já te chamaram de fraca? De incapaz?”, questiona a candidata ao telespectador. “Eu sei como é. Juntas somos fortes. Eu vou trabalhar todos os dias para que ninguém diga que você não pode. Você pode sim. Essa luta é nossa”, encerra. Na rádio, mais cedo, o áudio veiculado é o mesmo do vídeo.
Com apenas um partido em sua coligação, a ex-ministra tem 26 segundos na televisão, fora as inserções. Enquanto rodava a mensagem da candidata às eleitoras, no canto da imagem, havia um campo que simulava buscas de internet por: “Marina Silva biografia”, “Marina Silva prêmio ambiental” e “Marina Silva defesa das mulheres”.
Segundo a pesquisa do Ibope/Estadão/TV Globo, a ex-ministra lidera no eleitorado feminino com 15%, ao lado de Bolsonaro, com 13%, em um cenário sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa.
Conforme reportagem do Estado de sexta-feira noticiou, a candidata deve insistir na temática feminina durante o tempo que estiver na TV. A inserção de ontem, primeira dos que disputam o Planalto, apresentou a candidata como “mulher, negra, casada. Mãe de quatro jovens e professora. Fui seringueira, senadora, ministra”.
Sua equipe trabalha com base em cinco eixos para as inserções, além do discurso de unificação: priorizar a agenda feminina, apresentando-a como a candidata das mulheres, mãe, de origem humilde; tratar da importância da educação; destacar a qualidade de sua equipe, notadamente os “pais” do Plano Real e Bolsa Família, respectivamente, André Lara Rezende e Ricardo Paes de Barros; exaltar seu vice, Eduardo Jorge (PV); e valorizar a juventude.
Fonte: Marianna Holanda/Estadão
Foto: Reprodução/YouTube
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