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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

sexta-feira, 20 de abril de 2018

LULA NÃO É PRESO POLÍTICO, É POLÍTICO PRESO, DIZ FHC.

Em entrevista, o ex-presidente falou também sobre o candidato de seu partido, Geraldo Alckmin, aparecer estagnado nas mais recentes pesquisas.

A seis meses das eleições, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) minimiza o fato de o pré-candidato de seu partido ao Palácio do Planalto, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, aparecer estagnado nas mais recentes pesquisas de intenção de voto, na faixa dos 8%.
“Geraldo é um corredor de maratona, não de 100 metros”, disse FHC nesta quarta-feira, 18, ao jornal O Estado de S. Paulo, em seu escritório na capital paulista.
O tucano, de 86 anos, cita como exemplo sua própria campanha em 1994, quando só decolou em junho na esteira do Plano Real. Sobre uma eventual candidatura do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, Fernando Henrique afirma: “Foi um juiz competente, teve coragem, mas isso qualifica você para presidente? Por isso só, não”. “Não sei o que ele pensa.”
Questionado se o fato de o senador Aécio Neves (PSDB) ter se tornado réu pode contaminar a campanha tucana, Fernando Henrique cita o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Qual foi o impacto na inclinação pelo Lula? Até agora nenhum”. Ao comentar a prisão do petista, condenado na Lava Jato, ele rebate a tese do partido adversário, dizendo que não se trata de um preso político. “É um político preso.”
Fernando Henrique lança nesta sexta-feira, 20, o livro “Crise e reinvenção da política no Brasil”, pela Companhia das Letras. Leia abaixo os principais trechos da entrevista:
No seu livro, o sr. fala que um líder deve ser capaz de explicar passar uma mensagem. Que mensagem é essa e quem seria capaz de transmiti-la hoje?
Sempre fomos um País que achávamos que daria certo, grande pela própria natureza. Somos, mas não basta. Temos que ser grandes pela criatividade, tecnologia, capacidade. Tem que ter um rumo, essa é a mensagem. Para melhorar a vida das pessoas, com segurança, garantida a liberdade, crescendo a economia, emprego e bem-estar.
Para isso, é preciso um governo que funcione. É simples, mas é preciso que quem emita a mensagem, tenha chama, toque no outro. O povo, por enquanto, não está nem aí. Política é assim, estamos aquecendo os motores.
LEIA A ENTREVISTA COMPLETA CLICANDO AQUI

Fonte: Exame
Foto: Nacho Doce/Reuters

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