Até o ex-ministro José Dirceu se encanta por ele.
De tanto falar-se de um fato novo capaz de injetar emoção à campanha que por enquanto se desenha insossa, embora imprevisível, o fato novo surgiu e deverá ser confirmado nos próximos dias.
Joaquim Barbosa, tão negro como a asa da graúna, ou como a cor da toga que usou como presidente do Supremo Tribunal Federal e carrasco dos mensaleiros do PT, se filiará ao Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Foi o que ficou acertado, ontem, entre ele e Carlos Siqueira, presidente do PSB. Siqueira não garantiu a Joaquim que ele será candidato à sucessão de Temer. Mas acenou com isso, quase prometeu.
Uma vez quase candidato, o resto dependerá do abalo que Joaquim possa provocar nas chances dos seus possíveis adversários, nos apoios que possa atrair e nos resultados de futuras pesquisas de intenção de voto.
O PSB de Pernambuco ainda resiste aos encantos de Joaquim. Nada de pessoal. O problema se chama Marília Arraes, vereadora do PT e candidata ao governo do Estado.
Por ser neta de quem é, e também por seu talento, Marília assombra o PSB deixado por Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo como candidato à sucessão de Dilma, e também neto de Miguel Arraes.
Para livrar-se de Marília, o PSB está disposto a compor-se com o PT, entregando-lhe uma das vagas de candidato ao Senado e pelo menos mais uma de deputado federal.
Mas vamos que vamos, Joaquim, pois se até um desafeto seu admite sua força é porque alguma você tem. O ex-ministro José Dirceu acha que a candidatura de Joaquim poderá embaralhar a sucessão.
Como Lula, afirma Dirceu, Joaquim veio de baixo. E subiu na vida por seu próprio esforço – é verdade que com a ajuda de Lula também, que queria um ministro negro no Supremo para chamar de seu.
Joaquim é um feroz inimigo da corrupção, e ela, segundo a maioria dos brasileiros, o maior flagelo que assola o país. É juntar a fome com a vontade de comer para ver no que vai dar.
Fonte: Blog do Noblat/Veja
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