Não há como negar que os novos líderes oposicionistas de Almino Afonso, não tiveram uma grande surpresa. Digo "novos", diante da debandada que vários nomes de pesado da política alminoafonsense deram da então base aliada. Foram muitos, mas dois, merecem destaques: O vereador Júnior de Mourão e o ex-vice-prefeito Isauro Maia.
O primeiro, tem, todos sabem, uma quantidade de abnegados que o dar a aval de pleitear um degrau maior, em 2020. É, de longe, o vereador de maior aceitabilidade dentre os seus conterrâneos.
O segundo, articulador, mostra que sabe manusear os pontos elementares de uma campanha. Digo, todos estes pontos. Sem exceção.
De uma banda, Júnior de Mourão, ao que se ver, pleiteia inserir um primo/irmão, o médico Marcinho, na vitrine política. Em outra frente, percebe-se que o empresário isauro Maia, ver no irmão, Jerônimo, a luz que necessita de trazer de volta a família, um prefeito de Almino Afonso. Isso, tendo em vista que o seu pai, já foi chefe do executivo no município.
Mas... e Bernardo Amorim?
Qual o efeito que o nome como pré-candidato a deputado estadual do ainda líder maior do município pode causar? Inúmeras vertentes nos faz pensar, pensar...
Seria uma estratégia política, pensando em unir a família, pelo emaranhado que causou a gestão Waldênio Amorim?
Ou quem sabe, seria tão somente parte de uma "jogada alta", para manter os eleitores afonsenses em torno de seu nome?
Ainda, há a hipótese de verdadeiramente querer disputar uma cadeira, respaldado no grande trabalho clínico que por décadas labuta no oeste potiguar.
Ou seria para mostrar que outro nome, em terras da antiga Caieira, não "fala alto"?
Porém, de todas essas vertentes, uma coisa podemos esperar. A nova oposição, capitulada por dissidentes do antes imbatível grupo Carlos Amorim e Cia. terá como nunca teve, adversários que poderão olhar cara a cara, para quem o bloco governista apoiar, em 2020.
E a culpa por todo este quadro, todos sabem de quem é.
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