SERVIDORES DA POTIGÁS FAZEM MOVIMENTO CONTRA VENDA DE AÇÕES.

Servidores tentam barrar a venda de ações proposta pelo Governo do Estado.

Após anuncio do Governo do Estado para combater a crise econômica que assola o estado, uma das medidas tomadas seria “a alienação de ativos”, que é a venda de ações de empresas e imóveis para alcançar o equilíbrio financeiro. Entre os patrimônios postos a venda estão as ações da Companhia Potiguar de Gás (Potigás).

Após anúncio os servidores da companhia se uniram em um movimento contra a venda, intitulada de “Comissão Contra a Venda da Potigás”. O grupo vem buscando o contato com os deputados estaduais para barra a venda das ações da companhia. O movimento também chegou as redes sociais e vem ganhando força junto a população.

Os servidores lançaram uma carta aberta a população e um dossiê que será entregue a cada deputado estadual sobre o que é a Companhia e suas atribuições. No documento a categoria se mostrou surpresa com a “solução do Governo em que o próprio povo potiguar deverá pagar a conta, através de aumentos na contribuição previdenciária e venda do patrimônio público”.

Na carta , os servidores apresentam a Potigás, como “uma empresa de economia mista, na qual o Governo do Estado possui 51% de participação no controle acionário (capital votante). A empresa possui recursos próprios, não depende financeiramente do tesouro estadual para a sua manutenção e nem onera a folha de pagamentos”.

Outro ponto citado é de que a Potigás dispõe de “um patrimônio líquido estimado em R$ 60 milhões, e participação do Governo do Estado do RN no capital social é de apenas 17%. Ou seja, uma venda da Companhia representaria ao Estado uma receita da ordem de, no máximo, R$ 10 milhões. Um valor muito aquém das despesas do Estado, pois só a folha de pagamentos é superior a R$ 200 milhões mensais”.

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Fonte: Geraldo Miranda/Portal No Ar