Apesar de ter sido condenado a 30 anos de prisão em segunda instância e de estar de tornozeleira eletrônica, depois de passar quase dois anos preso, o ex-ministro petista ousa pregar a desobediência civil às leis que podem tornar Lula inelegível.
Ele não se emenda. Mesmo condenado no Mensalão e novamente na Lava Jato em segunda instância sob a acusação de receber propinas milionárias até mesmo quando esteve preso, o ex-ministro José Dirceu não se cansa de debochar dos brasileiros. Dessa vez, em mensagem de Ano Novo direcionada a militantes do PT, Dirceu afirmou que o País não pode se curvar a uma “ditadura da toga”. O alvo de suas críticas foi o Poder Judiciário que condenou o ex-presidente Lula por corrupção, o que pode levá-lo à cadeia e torná-lo inelegível. Amigos de longa data e fundadores do PT, Lula e Dirceu hoje têm mais um ponto em comum: participaram ativamente, com papel de chefia de quadrilha, do esquema que desviou bilhões de reais dos cofres da Petrobras.
Para o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Carvalho Veloso, a postura firme do Judiciário ao processar políticos e poderosos, que “dilapidam o patrimônio público”, é que faz gerar críticas como as de Dirceu. “A opinião do ex-ministro reflete a posição daqueles que estavam acostumados com a impunidade, que se sentiam acima da lei, imunes à jurisdição criminal. A realidade hoje é outra. A Justiça está processando e condenando poderosos. Por isso, surgem essas acusações de que o Judiciário está usurpando a competência do Executivo e do Legislativo. Isso não é verdade”, disse Veloso à ISTOÉ.
Para o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Carvalho Veloso, a postura firme do Judiciário ao processar políticos e poderosos, que “dilapidam o patrimônio público”, é que faz gerar críticas como as de Dirceu. “A opinião do ex-ministro reflete a posição daqueles que estavam acostumados com a impunidade, que se sentiam acima da lei, imunes à jurisdição criminal. A realidade hoje é outra. A Justiça está processando e condenando poderosos. Por isso, surgem essas acusações de que o Judiciário está usurpando a competência do Executivo e do Legislativo. Isso não é verdade”, disse Veloso à ISTOÉ.
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