O número de famílias brasileiras extremamente pobres que não recebem nenhum tipo de assistência social aumentou em 2016, chegando a um total de 7 milhões de pessoas. A tendência preocupa a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e coloca o Brasil em sério risco de voltar a integrar o Mapa da Fome mundial, estudo que monitora os níveis de desnutrição em países em todo o mundo.
"Se o Brasil não voltar a crescer de forma sustentada e não tiver um revigoramento do mercado de trabalho, simultaneamente a uma correção nos valores de transferência de renda, corremos um risco de importante de voltarmos ao mapa da fome", alerta José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO, que divulga o mapa desde 1990.
O Brasil saiu da "lista da fome" em 2014, quando, pela primeira vez, menos de 5% dos brasileiros consumiam menos calorias que o necessário para uma nutrição adequada, na avaliação da ONU. Para definir o Mapa da Fome, que a FAO prevê divulgar no ano que vem, o estudo calcula para cada país o indicador de "prevalência de desnutrição", que considera o nível habitual de nutrição adequado para determinados grupos da população, expressos em calorias.
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Fonte: Lígia Guimarães/Valor Econômico
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