O presidente Michel Temer orientou a sua equipe a monitorar os líderes da base aliada até a votação da denúncia contra ele na quarta-feira (25).
Em reunião neste domingo (22), ministros e líderes discutiram com o presidente os últimos detalhes da estratégia política do governo para derrubar a denúncia por obstrução de justiça e organização criminosa.
Na avaliação de aliados, Temer tem pouco a fazer até a votação, após liberar emendas e distribuir cargos - e quer apenas garantir a presença dos deputados na sessão para evitar que a votação seja adiada.
Na reunião, também foi discutido um encontro com líderes que Temer quer promover no Palácio da Alvorada antes da votação, repetindo um gesto para a base aliada como fez na primeira denúncia.
Temer não discutiu os termos da portaria do trabalho escravo na reunião, segundo participantes relataram ao Blog.
O presidente atendeu à bancada ruralista ao publicar a portaria - e, agora, admite incorporar sugestões da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no texto - mas sem revogar a portaria.
No final de semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse a interlocutores do presidente Temer que, sem o quórum de 342 deputados, não abriria a votação na quarta-feira.
Maia vai repetir a estratégia que usou na primeira denúncia contra Temer.
Os deputados de oposição se articulam para tentar impedir que a votação ocorra nesta semana, como quer o Planalto.
Fonte: Andréia Sadi/G1
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