Uma professora foi condenada a cinco anos de prisão e mais sete em regime semiaberto por ter contato sexual com um aluno de 11 anos. A americana alegou que o estudante, por quem se dizia apaixonada, tinha "depressão crônica" e ela queria deixá-lo feliz. Em agosto, Katherine R. Gonzalez, 25, de Milwaukee, no Estado do Winsconsin, confessou o crime cometido em fevereiro, de acordo com o jornal local Sentinel, do grupo USA Today. Ela era professora da Atlas Preparatory Academy. Katherine, afastada do ensino desde março, quando pagou fiança, pediu desculpas ao garoto e à família, que não estavam presentes na audiência. Ela disse que estava tendo diversas lembranças sobre um abuso sexual que ela própria sofreu enquanto estava na faculdade. O policial Matthew Torbenson contou que, em fevereiro, a mãe da criança havia tirado o seu celular como castigo quando recebeu uma mensagem da professora às 3h30 da madrugada de uma segunda-feira. O conteúdo fez com que ela corresse direto para a polícia.
Mark Sanders, juiz responsável pelo caso, condenou Katherine por causa de seu comportamento "predatório". Ele revelou ainda à imprensa americana que queria ter ouvido um depoimento da criança, mas teve receio que isso deixasse marcas quando ele crescesse. À polícia, o garoto disse que eles se comunicaram por meio do Snapchat, aplicativo que apaga mensagens e fotos depois de enviadas, no dia 25 de fevereiro, um sábado. A professora o pegou em casa e eles se beijaram. Depois, ela pediu que ele a tocasse por cima da roupa. Ela o levou para casa, onde assistiram ao filme "Deadpool", e fez com que ele tocasse em seus peitos. Beijaram-se de novo, disse o garoto à polícia. Na mensagem que a mãe leu, Katherine confirmada isso tudo, inclusive que ele a tocou "lá embaixo". O juiz optou por uma pena leve porque um psicólogo que participou do julgamento afirmou que Katherine tinha pouca probabilidade de cometer este tipo de crime novamente.
Fonte: UOL
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