Líder do PMDB no Senado, Raimundo Lira (PB), disse que sua bancada concorda com o adiamento da votação sobre o afastamento e recolhimento noturno de Aécio Neves. A sessão está marcada para esta terça-feira (3). Após consultar seus liderados, Lira declarou que a maioria prefere aguardar que o Supremo Tribunal Federal julgue a ação que pede que sanções cautelares contra deputados e senadores sejam avalizadas pelo Legislativo em 24 horas. Cármen Lúcia, a presidente da Suprema Corte, marcou o julgamento dessa ação para 11 de outubro. Treze dos 23 senadores do PMDB concordaram com o adiamento. A posição foi comunicada por Lira ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Em reunião com Cármen Lúcia, no Supremo, Eunício informara que não terá como adiar a sessão sobre Aécio. A manifestação de Lira demonstra que pode haver alguma controvérsia na hora da votação. Até aqui, os líderes das maiores legendas resistam à ideia da protelação. Der resto, a nova posição de Raimundo Lira sofrerá contestações dentro do próprio PMDB. O peemedebista Renan Calheiros (AL), réu, denunciado, investigado e delatado, é um fervoroso defensor da “afirmação da autoridade” do Senado diante dos “abusos do Judiciário.” Ele certamente divergirá em público do líder Lira.
Fonte: Josias de Souza/UOL
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