Novos nomes surgindo para o crivo da população. Se vingarem suas candidaturas, são alternativa regionais, verdadeiramente. O que é salutar para o Oeste e para o Rio Grande do Norte.
O ano de 2018 pode ter os nomes de dois jovens ex-prefeitos que estão ainda no PMDB, postulando vaga como deputado pelo RN, já em novo partido. O ex-gestor de Almino Afonso, Lawrence Amorim, que governou o município por 8 anos e Brenno Queiroga, que administrou Olho D'água do Borges por 4 anos e perdeu o pleito da reeleição, ano passado. Estes, estariam de mala e cuia para desembarcar no Solidariedade.
Seria o que podemos designar que novos projetos para a região, caso cheguem a assembleia legislativa ou a câmara dos deputados, já que não se sabe exatamente a quais cargos podem disputar. É a chance de muitos que enxergam os cargos atualmente ocupados por herdeiros de clã que faz muito tempo mandam na política do estado, mostrar que chega dessa vitalidade que impera no Rio Grande do Norte.
O estado, politicamente falando, mais parece uma capitania hereditária. Entra eleição, sai eleição e somente os mesmos sobrenomes sentados nas cadeiras do legislativo potiguar e nas nove cadeiras do parlamento nacional.Já é mais que do que o momento de acabar com esse ciclo familiar que vemos no RN.
Em conversa com um profundo conhecedor da política da região, ouvi o seguinte comentário: "O momento é de cautela, tem que ir devagar e se valorizando, sentindo a opinião popular para então entrar na disputa. É pesado lidar com esses sobrenomes que povoam no Rio Grande do Norte. Novos nomes é salutar para a região Oeste e pára nosso estado", disse.
Em diálogo com outro amigo que tem amplo domínio da política regional, ouvi o seguinte relato: "Em todos os estados brasileiros, os partidos se preparam para as eleições de 2018. Nesse processo, nomes surgem como possíveis candidatos na disputa para cargos no Executivo e Legislativo, nacional e estadual. Eles possuem sobrenomes já conhecidos pela população potiguar, como é o caso dos prováveis candidatos as 24 vagas da assembleia e as 9 da câmara dos deputados. Filhos e netos de figuras emblemáticas na nossa política, que já chega de tanto sobrenome igual. Se deram as suas contribuições ou fizeram política suja, o importante é que deixem que outros mostrem seu valor e limpem a classe política que hoje é totalmente desacreditada", finalizou.
Já Michel Zaidan, cientista político e professor da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, disse anos atrás, que essas famílias políticas, na verdade tem origem na família patriarcal colonial, matriz da formação do modo de governo que vivenciamos hoje. "É como Gilberto Freyre aborda em sua obra: a família patriarcal é a dominação primeira do Brasil e se pode perceber a sobrevivência desse grande patrimonialismo até hoje na política brasileira".
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