Não há como duvidar. A sucessão do presidente Michel Temer está sendo discutida até mesmo entre seus aliados mais confiáveis. A dificuldade maior está na falta de um líder capaz de aglutinar o processo. Os ex-presidentes José Sarney, Fernando Henrique e Lula da Silva estão sendo consultados em tudo que acontece nesse setor.
Até agora, Alckmin e Doria defendem o nome de Fernando Henrique. FHC e Serra preferem Nelson Jobim. Tasso Jereissati acompanha atento o desenrolar da crise e, se puder, emplacará o próprio nome.
Há quem questione o desejo do presidente da CÂmara, deputado Rodrigo Maia, de trabalhar para ser o presidente interino. Segundo na linha sucessória de Temer terá como trunfo o cargo de presidente da República para articular os votos em uma eleição indireta.
Havendo eleição indireta, o colégio eleitoral tem 594 votos, sendo 513 na Câmara e 81 no Senado. Teoricamente, os deputados não elegerão um senador para presidente. O jogo é muito delicado e os movimentos estão sendo realizados com muito cuidado. Ninguém quer se queimar.
Fonte: O Mossoroense
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.