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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

PETISTAS PROPÕEM OBSTRUÇÃO DOS TRABALHOS EM PLENÁRIO ATÉ VOTAÇÃO DA CASSAÇÃO DE CUNHA.

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) propôs nesta segunda-feira (1º), na reabertura dos trabalhos legislativos deste semestre, que tanto os partidos de oposição, quanto aqueles que fazem parte da base do governo interino de Michel Temer façam obstrução até que a cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) seja votada em plenário. “Não podemos aceitar o início da discussão e a votação do PL 257/16, que trata da renegociação da dívida dos estados, ou de qualquer outro projeto de lei, antes de concluir o processo de cassação do deputado Eduardo Cunha aqui neste plenário”, defendeu Fontana.
Fontana cobrou do presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), a leitura imediata do processo de cassação do deputado de Cunha, já aprovado pelo Conselho de Ética e pela Comissão de Constituição e Justiça e que está na Mesa da Presidência desde o dia 18 de julho. “Há notícias e murmúrios de que o Palácio do Planalto quer evitar a votação da cassação de Cunha, porque isso geraria problemas para a governabilidade”, criticou o deputado do PT gaúcho, aproveitando para cobrar um posicionamento das lideranças do PSDB e de outros partidos que dizem ser favoráveis à cassação de Eduardo Cunha.
Alerta – O deputado Ságuas Moraes (PT-MT) também cobrou uma atitude urgente do presidente da Casa, no sentido de colocar o processo de cassação em votação. Ele alertou que a partir do fim da próxima semana iniciará o processo eleitoral e, provavelmente, será mais difícil ter um quórum qualificado na Câmara para a apreciação do pedido de cassação. “E nós precisamos deliberar. O povo brasileiro cobra essa atitude pela cassação de Eduardo Cunha. Estão comprovados os seus atos de corrupção. Ele (Cunha) é um dos poucos acusados cujos atos de corrupção estão comprovados, e esta Casa não toma essa atitude da cassação”, criticou.
O deputado Bohn Gass (PT-RS) lembrou, na tribuna, que o golpe em curso no Brasil foi arquitetado por Eduardo Cunha, que é réu na Operação Lava-Jato por corrupção. E aproveitou para endossar a proposta de não votar absolutamente nada em plenário antes da apreciação do afastamento definitivo de Cunha. “Queremos votar a cassação de Cunha, que manobrou e arquitetou, com a direita deste País, o golpe contra a presidenta Dilma”, enfatizou

Fonte: PT na Câmara
Foto: Gustavo Bezerra

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