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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

MESMO APÓS REDUÇÃO DO FIES, DUAS EM CADA DEZ VAGAS NÃO SÃO OCUPADAS.

O apagão no Fies desde o ano passado é maior do que o anunciado pelo governo federal –tanto pela gestão Dilma Rousseff (PT) como pela de Michel Temer (PMDB).
Mesmo após a limitação de vagas a menos de metade das oferecidas em 2014, no auge do programa de financiamento estudantil, mais de duas em cada dez que foram abertas no ano passado e no primeiro semestre de 2016 não foram nem mesmo preenchidas –128.933 de 564.226.
A principal explicação está ligada às novas exigências na seleção e regras que reduzem a subvenção do Fies. Na prática, os candidatos manifestam interesse, mas muitos não efetivam os contratos (por não atenderem aos critérios ou por desistirem posteriormente).
Em 2015, 8% das vagas disponíveis não foram preenchidas. No primeiro semestre de 2016, esse índice subiu para 41%, atingindo 102 mil das 250 mil vagas divulgadas. Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação.
Apesar desse alto índice, a nova equipe do Ministério da Educação abriu para o segundo semestre a possibilidade de somente 75 mil contratos.
Ainda não há balanço sobre esse montante, mas a estimativa do Semesp (Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior) é de que a proporção de preenchimento ficará em torno de 45%.
"O medo do desemprego e a falta de confiança no futuro fazem potenciais ingressantes do programa desistirem do ensino particular", diz o consultor Carlos Monteiro.
CURSOS
O Fies garante empréstimo com condições facilitadas para o aluno cursar o ensino superior em instituição privada. No primeiro semestre, por exemplo, 550 mil se candidataram a 250 mil postos.
Os cursos disponíveis, porém, não interessaram a todos os candidatos, e a seleção dos considerados aptos para o programa se tornou mais rígida. A situação é reflexo das mudanças no Fies introduzidas a partir de 2015.
Após um boom no número de contratos, com custo de até R$ 14 bilhões para os cofres públicos num ano, o governo decidiu estipular um limite para o número de financiamentos disponíveis.
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Fonte: Paulo Saldanha e Ângela Pinho/Folha

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