Objetivo é alcançar no primeiro ano 10 mil pessoas em grupos de risco.
O Ministério da Saúde pretende incorporar ao Sistema Único de Saúde (SUS) a chamada Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), combinação de medicamentos que previne contra a contaminação por HIV, o vírus da Aids. As PrEPs consistem no uso sistemático de medicamentos antirretrovirais que afastam o risco de contaminação. A profilaxia será destinada a indivíduos incluídos em grupos de risco para HIV.
O Ministério da Saúde estuda incorporar ao SUS a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) como estratégia para prevenção da Aids. O método consiste no uso preventivo de medicamentos antirretrovirais antes da exposição ao vírus. A expectativa é que a profilaxia seja aprovada até o fim do ano e atenda inicialmente cerca de 10 mil pessoas com alto risco de infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e parceiros de soropositivos. O anúncio foi realizado ontem por Adele Benzaken, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da pasta, na Conferência Internacional sobre Aids, em Durban, na África do Sul.
A pedido do governo federal, a Fiocruz e a Faculdade de Medicina da USP avaliam a combinação dos antirretrovirais tenofovir e entricitabina. Ambos estão na composição do Truvada, medicamento já disponível nos Estados Unidos, em Israel e na África do Sul.
Infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do projeto PrEP Brasil, Ricardo Vasconcelos ressalta que o desenvolvimento do novo protocolo atende a recomendações da Organização Mundial de Saúde, que alertou na semana passada para o risco de uma nova epidemia de Aids. Hoje, cerca de 2,5 milhões de pessoas são infectadas pelo HIV a cada ano. No Brasil, o número de casos cresceu 4% desde 2010. Estima-se que o país conte com 781 mil soropositivos.
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Fonte: Renato Grandele/O Globo
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