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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

sexta-feira, 3 de junho de 2016

EX-DEPUTADO GERALDO MAGELA (PT) É ALVO DE OPERAÇÃO DA PF.

Na deflagração da Operação Clã, da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (2), os policiais fizeram busca e apreensão na casa do ex-deputado federal Geraldo Magela (PT-DF). O ex-parlamentar foi conduzido coercitivamente à Superintendência Regional da PF para prestar esclarecimentos sobre as fraudes identificadas no Programa Habitacional Riacho Fundo II – etapa 4, quando ele era secretário de Habitação do Distrito Federal, no governo Agnelo Queiroz (PT). O petista foi candidato a governador e senador, derrotado nas duas ocasiões.
Rafael Oliveira, adjunto de Magela na época, também foi conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos. No total, foram 13 mandados de conduções e 14 de busca e apreensão.
A PF suspeita que Magela foi conivente com a fraude realizada pelas associações, pois era de responsabilidade da Secretaria de Habitação fiscalizar as obras e entrega dos imóveis. De acordo com o delegado Guilherme Alves de Siqueira, responsável pela operação, “a fiscalização foi deficiente”.
O esquema começou em 2011. A União cedeu um lote para o GDF doar a famílias carentes, mas a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), por sua vez, contratou a Associação Pro-Morar do Movimento Vida de Samambaia (AMMVS) gerir a área. De acordo com as investigações da PF, que começaram em 2014 após denúncia anônima, em vez de ceder lote, as empresas privadas contratadas pela AMMVS exigiam dinheiro. Alguns valores chegavam a R$ 15 mil.
De acordo com o delegado Guilherme Siqueira, foi constatado que antes do contrato as construtoras tinham 2 empregados. Depois, passaram a ter cerca de 70. “Nós apuramos que o dinheiro extorquido era para enriquecimento ilícito das próprias empresas e empresários”, explicou.
Em relacão ao suposto envolvimento do governo atual, de Rodrigo Rollemberg (PSB), fazer parte do esquema, os delegados esclareceram que não há nenhuma suspeita. “São decisões formalizadas no governo anterior”.

Fonte: Gláucia Lima

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