O Rio Grande do Norte, com 78,3% do público alvo vacinado, ainda não atingiu a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.
Apesar de a campanha ter encerrado no último dia 20 (sexta-feira) a vacinação prossegue em alguns estados e municípios, já que o Ministério da Saúde disponibilizou 54 milhões de doses da vacina – uma reserva técnica de 4,2 milhões de doses acima do quantitativo de pessoas que integram o público prioritário.
De acordo com o balanço, o Distrito Federal se destacou vacinando quase 100% de seu público-alvo (98,8%), seguido pelos estados de São Paulo e Espírito Santo (94%), Paraná e Santa Catarina (91,6%), e Rondônia (91,3%).
Outros estados seguem com cobertura acima da meta de 80%: no Amazonas foram 84,2%; Pará (83,3%); Amapá (88,8%); Tocantins (85,3%); Maranhão (82,3%); Ceará (83,6%); Paraíba (87,2%); Pernambuco (85,8%); Alagoas (88,7%); Sergipe (85,9%); Bahia (83,5%); Minas Gerais (89,4%); Rio de Janeiro (85,6%); Rio Grande do Sul (89,3%); Mato Grosso do Sul (85%) e Goiás (88,5%).
Para a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Carla Domingues, o cumprimento da meta ratifica o sucesso da estratégia utilizada na campanha. “O Brasil é um dos países que mais ofertam vacinas gratuitamente no mundo. Somente neste ano enviamos 54 milhões de doses para vacinar 49,8 milhões de pessoas. O quantitativo é suficiente para vacinar 100% do público-alvo, e ainda sobra reserva técnica”, destacou a coordenadora.
Até o momento, a região Sudeste apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a influenza, com 91,2%, seguida pelas regiões Sul (90,6%); Centro-Oeste (87,1%); Norte (83,9%) e Nordeste (83,6%).
Dentre os grupos prioritários para a vacinação, os Trabalhadores da saúde apresentam, até o momento, a maior cobertura, com 4,3 milhões de doses aplicadas, o que representa 106,7% dos profissionais a serem vacinados. Em seguida estão as puérperas, com 361,9 mil vacinadas (98,6%); 19,1 milhões de idosos (91,7%); crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), com 10,4 milhões de vacinados (81,4%); 1,5 milhão de gestantes (71,2%).
Com 480,1 mil doses aplicadas, 77% dos indígenas já foram vacinados. Como a vacinação deste grupo é realizada em áreas remotas, a atualização dos dados segue outra dinâmica.
Também foram aplicadas 366,6 mil na população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional, e 8,7 milhões de doses nos grupos de pessoas com comorbidade. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, o que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esses grupos não há meta específica de vacinação.
Após o encerramento da campanha nacional, no dia 20 de maio, o Ministério da Saúde recomendou a continuidade da vacinação aos estados que não atingiram a meta. Ficou a cargo dos estados e municípios, no entanto, avaliar se já tinham sido esgotadas todas as possibilidades de vacinação dos grupos-alvo. A partir desta análise, os estados foram orientados a definir o novo público a ser incluído na campanha, de acordo com as necessidades locais. Vale ressaltar que a vacina da gripe tem duração de um ano, e não deve ser devolvida.
A definição dos grupos prioritários segue a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), além de ser respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Fonte: Márcio Costa/O Mossoroense
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.