O chefe do Estado-Maior do exército da Coreia do Norte foi executado, informaram meios de comunicação sul-coreanos, um episódio que se soma à série de punições e execuções de autoridades de alto escalão pelo líder Kim Jong-Un.
Ri Yong-Gil, chefe do Estado-Maior, foi executado no início deste mês por formar uma facção política e por corrupção, segundo a agência de notícias Yonhap, citando uma fonte próxima aos assuntos norte-coreanos.
A informação foi divulgada num momento de tensão na dividida península coreana, depois que a Coreia do Norte lançou no domingo um foguete de longo alcance.
Ri foi visto muitas vezes acompanhando Kim Jong-Un em viagens e inspeções, mas seu nome estava ausente dos comunicados divulgados pela mídia estatal sobre as comemorações pelo lançamento do foguete.
“A execução… sugere que Kim Jong-Un ainda se sente inseguro sobre seu controle no poderoso exército do país”, afirma a Yonhap citando uma fonte.
“Mostra que o reinado de terror de Kim ainda persiste”, acrescenta a fonte.
O Serviço Nacional de Inteligência (NIS) em Seul não quis comentar as informações.
Em maio de 2015, o NIS informou que o chefe da Defesa de Kim, Hyon Yong-Chol, havia sido executado, aparentemente com o uso de uma arma antiaérea.
O destino de Hyon nunca foi confirmado por Pyongyang, mas ele nunca mais foi visto. Alguns analistas sugeriram que ele foi preso.
Relatos – alguns confirmados, outros não – de punições, execuções e desaparecimentos se tornaram comuns desde que Kim chegou ao poder após a morte de seu pai, Kim Jong-Il em dezembro de 2011.
Muitas autoridades de alto escalão, especialmente militares, foram afastadas de seus cargos num momento em que o jovem líder busca solidificar seu controle sobre o poderoso exército.
No caso mais conhecido, o tio mais influente de Kim, Jang Song-Thaek, foi executado em dezembro de 2013 por acusações que incluíam traição e corrupção.
Fonte: http://glaucialima.com/
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