Depois de idas e vindas, finalmente atendendo uma liminar judicial a Comissão Parlamentar de Inquérito ouviu na manhã desta segunda-feira (21) o Prefeito Nei Moacir e mais três testemunhas de defesa.
O salão da Câmara Municipal lotou minutos antes do início dos depoimentos, partidários do Prefeito (na sua grande maioria) e opositores formavam a plateia.
Inicialmente, foram ouvidos o Empresário Junior Vieira, o pregoeiro Ulisses Neto e o contador Diogo Pires inqueridos como testemunhas pela defesa.
Por voltas das 12:30 começou o momento mais esperado: A inquirição do Prefeito. Foram feitas perguntas pelo Vereador Gil Fábio (relator) e em seguida o Vereador Cícero Bernardino também usou da palavra.
Diante das perguntas e respostas inerentes aos assuntos pertinentes às acusações formuladas que deram vez a abertura da CPI, os assistentes viram e ouviram respostas contundentes e embasadas em provas produzidas que colocavam abaixo (pelos menos aos olhos dos leigos) as acusações desprovidas de produção de provas.
Ficou claro para quem estava assistindo, que a CPI não conseguiu, em momento algum, produzir provas categóricas das supostas irregularidades praticadas na atual gestão do Prefeito Nei Moacir; em outras palavras, comprovar o que disseram nesses últimos meses sobre os supostos desmandos da atual administração.
No fim das contas o Vereador Suê, que optou por votar contra a abertura dessa CPI quando na época sugeriu que antes a Câmara de vereadores deveria ver as prestações de contas da atual administração, era quem estava com a razão. Contra fatos não há argumentos.
Na minha ótica, caso os Vereadores, resolvam pelo impeachment do Prefeito estão caminhando de marcha ré, na contra-mão do processo.
Ao final o Prefeito Nei Moacir foi ovacionado por correligionários que o aguardavam em frente à Câmara Municipal.
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.