Circula noticias pela cidade de que a empresa Abengoa encerrou atividades e fechou o canteiro de obras em Alexandria como de resto em outras cidades brasileiras. Segundo informações todos os duzentos funcionários (locais) já foram comunicados a respeito da situação e comparecerão amanhã (27) apenas para acertos finais. Notícia preocupante também para os comerciantes alexandrienses já que a empresa tem contas a pagar em muitos fornecedores da cidade.
Entenda o caso:
A companhia espanhola Abengoa, de energia renovável e infraestrutura, informou nesta quarta-feira (25) que entrou com um pedido preliminar de proteção contra credores, um passo inicial que pode levar ao maior caso de falência da história da Espanha.
O caso da Abengoa é um exemplo extremo de uma companhia espanhola que cresceu impulsionada no endividamento, durante os anos de boom econômico do país, mas agora enfrenta dificuldades para avançar. A empresa é uma das maiores construtoras do mundo de linhas de transmissão que transportam energia pela América Latina e também importante no setor de engenharia e construção, com grandes usinas de energia renovável em lugares que vão do Kansas ao Reino Unido.
A mais recente rodada de negociações da Abengoa com seus credores começou após a companhia de investimentos espanhola Gonvarri Corporación Financiera cancelar um plano de injetar cerca de 350 milhões de euros (US$ 375,85 milhões) na empresa sediada em Sevilha, disse a Abengoa na documentação regulatória entregue nesta quarta-feira. "A companhia continuará as negociações com os credores, com o objetivo de chegar a um acordo para garantir sua viabilidade financeira", afirmou a companhia.
As ações do Abengoa chegaram a cair até 70% nesta quarta-feira. Perto do fechamento da Bolsa de Madri, o papel recuava 49,78%. A notícia também atinge as ações de bancos espanhóis, que estão entre os credores da Abengoa.
A Abengoa, cujo valor de mercado caiu para 300 milhões de euros nesta quarta-feira, registrou endividamento financeiro bruto de 8,9 bilhões de euros no terceiro trimestre. A Abengoa tem agora até quatro meses para negociar com os credores. Pela lei espanhola, enquanto isso os credores não poderão forçar a falência da companhia.
Fonte: Dow Jones Newswires/Barriguda News
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