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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

sábado, 30 de maio de 2015

JUSTIÇA BLOQUEIA R$ 137 MILHÕES DA CONSTRUTORA MENDES JÚNIOR, DIZ MPF.


Valor é referente a 1% dos contratos firmados com a Petrobras, mais multa.
Judiciário já bloqueou quase R$ 1 bilhão de empresas investigadas.


O Ministério Público Federal (MPF) divulgou, nesta sexta-feira (29), que a Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 137.526.767,64 do Grupo Mendes Júnior e de cinco executivos da empresa, investigados na Operação Lava Jato.
Esses valores se somam a outros bloqueios já determinados pela Justiça Federal a outras empresas e réus da operação. Só em relação às empreiteiras, já há quase R$ 1 bilhão bloqueado. (Veja a lista de bloqueios abaixo)
Os valores, segundo o MPF, são referentes a 1% dos contratos firmados entre a Mendes Junior e a Petrobras, além de três vezes esse valor, a título de multa civil.
Ainda conforme a procuradoria, os réus têm prazo de 15 dias para apresentar à Justiça quais bens estão disponíveis e desimpedidos para serem penhorados.
Propinas
Segundo o MPF, a Justiça Federal considerou que houve o pagamento de propinas no valor de 1% nos contratos das empreiteiras com a Petrobras – dinheiro destinado à diretoria de Abastecimento, comandada na época dos desvios por Paulo Roberto Costa.
O bloqueio tem carater liminar (provisório) e seu objetivo é garantir o pagamento de eventuais multas por parte dos investigados, em caso de condenação. Além das empresas investigadas, em abril houve bloqueio de R$ 120 milhões de contas bancárias de pessoas investigadas na operação.
Em novembro, o juiz Sérgio Moro determinou o sequestro de R$ 118.857.513,66 das contas e aplicações financeiras de três empresas e de 16 suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.
Valores bloqueados de empresas investigadas na Lava Jato:
Galvão Engenharia: R$ 302.560.926,48
Camargo Corrêa e Sanko Sider: R$ R$ 241.541.922,12
Queiroz Galvão: R$ 163,5 milhões
Engevix: R$ 153.957.199,60
Mendes Júnior: R$ 137.526.767,64

Fonte: Sanuel Nunes/http://g1.globo.com/

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