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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

PF PRENDE RENATO DUQUE, INDICADO DE DIRCEU À PETROBRÁS.

Operação foi deflagrada em cinco Estados e no DF, informa a corporação. Ao todo, Justiça bloqueou 720 milhões de reais em bens dos investigados.

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira a sétima fase da Operação Lava Jato em cinco Estados e no Distrito Federal. A partir da análise do material apreendido até aqui e dos depoimentos colhidos nas fases anteriores da investigação, a PF cumpre, com apoio de 50 servidores da Receita Federal, 85 mandados: seis de prisão preventiva, 21 de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 49 de busca e apreensão no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, além do DF. Entre os presos está Renato Duque, apontado por delatores do petrolão como um dos homens do PT no esquema criminoso. Também foram presos dois presidentes e um executivo de construtoras investigadas.
Indicado por José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil condenado no julgamento do mensalão, Duque ocupou entre os anos de 2003 e 2012 a diretoria de Serviços da Petrobras. Ele foi demitido no mesmo ano que Paulo Roberto Costa. O afilhado de Dirceu foi citado em depoimentos pelo próprio Costa e também por Julio Camargo, executivo da Toyo Setal que fechou acordo de delação com a Justiça. De acordo com Costa, o PT ficava com a maior parte do rateio da propina e o responsável por captar esse dinheiro era João Vaccari Neto, tesoureiro do partido. Ainda segundo o ex-diretor da Petrobras, Vaccari negociava diretamente com Renato Duque.
A Justiça decretou o bloqueio de 720 milhões de reais em bens de 36 investigados. Dos mandados de busca, onze são cumpridos em grandes empresas, informa a PF. Também foi autorizado o bloqueio integral de valores de três empresas que pertencem a um dos operadores do megaesquema de corrupção investigado pela Lava Jato. Os envolvidos serão indiciados pelos crimes de organização criminosa, formação de cartel, corrupção, fraude à Lei de Licitações e lavagem de dinheiro.

Fonte: Rodrigo Rangel/http://veja.abril.com.br/

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