Candidato tucano reagiu durante evento de campanha em SP a declarações da presidente Dilma, mais cedo, para quem o mensalão petista é tratado "com dois pesos e 19 medidas".
O candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), afirmou durante agenda de campanha nesta segunda-feira, em São Paulo, que o PT tratou “como heróis” réus ligados ao partido e que foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no escândalo do mensalão.
“Que isso sirva de exemplo a todos os agentes de todos os partidos; no caso do PSDB ou de alguém ligado ao partido e que cometa algum delito, e seja punido por ele, não trataremos como heróis, como buscou fazer o PT, mesmo porque isso, do ponto de vista pedagógico, é um desserviço às novas gerações de brasileiros”, disse.
Ao todo, o mensalão petista denunciado em 2005 pelo então presidente nacional do PTB, Roberto Jeferson, teve 25 pessoas condenadas pelo Supremo, entre as quais o ex-presidente nacional do PT José Genoino e o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. Ambos cumprem pena no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
A resposta do tucano rebateu declarações feitas mais cedo pela presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT. Em sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL, pela rádio Jovem Pan e pelo SBT, Dilma afirmou que o mensalão petista é tratado “com dois pesos e 19 medidas” e citou o fato de o mensalão investigado em agentes do PSDB ainda não ter sido julgado. O escândalo petista teve 25 réus condenados; o tucano está na Justiça de Minas Gerais.
“Não foi uma manifestação feliz da presidente; tudo tem que ser julgado, independente do partido dos que são acusados. No caso do PT, nós não temos ainda uma palavra da presidente sobre se ela concorda com (o ex-presidente) Lula, se foi um julgamento político, sendo que o STF é composto principalmente por indicações do atual governo e mesmo assim condenou, por mais que isso incomode o PT”, disse o senador.
Aécio se reuniu com um grupo de empreendedores sociais, ligados a entidades do terceiro setor e a universidades, para discutir temas como a proposta criação de um marco civil para as ONGs.
Fonte: Terra/http://jornaldehoje.com.br/
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