O PSD preveniu-se contra uma desistência de Sérgio Cabral de concorrer ao Senado – que foi oficializada hoje de manhã, com o acordo para César Maia concorrer ao cargo na chapa do PMDB.
Na ata da convenção do PSD de ontem, está indicado que o partido apoiaria Luiz Fernando Pezão se Ronaldo Cezar Coelho fosse suplente de Cabral e candidato ao Senado em caso de desistência. E que o martelo só seria batido no dia 30. Ou seja, foi uma convenção para inglês ver. E, na presença de Cabral, afirmando que seria candidato.
Isso quer dizer que o irritado PSD cairá no colo de Lindbergh? Não, quase impossível. Aécio Neves, que operou a substituição de Cabral por César, não permitirá que o partido comandado por Indio da Costa mude de lado mais.
Vale lembrar como palavra de político vale uma nota de três reais: no dia 26 de maio, Rodrigo Maia telefonou para o Radar e disse a seguinte frase: “Não há nenhuma hipótese de apoiarmos o PMDB do Rio. Cabral não será candidato mas não queremos estar juntos neste funeral”.
Fonte: Lauro Jardim/http://veja.abril.com.br/
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