Fim da sessão de forma prematura deixou ministro com toda a pressão relacionada à possível absolvição de petistas.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, encerrou a sessão do julgamento dos embargos infringentes dos réus do mensalão de forma prematura e deixou a definição sobre a absolvição pelo crime de formação de quadrilha do ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do ex-presidente do PT José Genoino e mais cinco réus nas mãos do ministro Teori Zavascki, que não participou do julgamento no ano passado.
Durante a análise dos embargos infringentes, iniciado nesta quarta-feira, o ministro Luiz Fux confirmou as condenações por formação de quadrilha contra Dirceu, Genoino e Delúbio mais outros cinco réus do mensalão. Os ministros Luís Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Dias Tóffoli já proferiram votos a favor da reversão da condenação do crime de quadrilha. Durante a primeira fase do julgamento em 2012, a ministra Rosa Weber já havia votado pela absolvição e, como ela já teve um posicionamento a favor do réu, ela não pode alterar seu posicionamento.
Dessa forma, a definição sobre a reversão das condenações pelos crimes de quadrilha no julgamento do mensalão caberá ao ministro Teori Zavascki, no início da sessão desta quinta-feira, marcada para as 10h. Zavascki pretendia votar na sessão desta quarta-feira, tanto que ao ser questionado por jornalistas na saída do plenário sobre seu voto, o ministro fez apenas um sinal indicando que estaria pronto para fazer sua análise sobre a questão. Zavascki é conhecido por não dar declarações à imprensa principalmente durante os julgamentos.
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Fonte: Wilson Cunha - iG/Último Segundo
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